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Faeg sugere preços mínimos para comercialização da safra


A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) quer firmar um pacto com o produtor rural, diante dos prejuízos com os custos de produção do setor agrícola. A proposta é fazer com que os agricultores comercializem sua produção a partir de preços mínimos fixados pela federação, a fim de lhes garantir lucro.

A medida prevê que os produtores não vendam grãos abaixo de R$ 31,65 para a soja e R$ 16,28 para o milho (ambos para a saca de 60 quilos) e de R$ 50,62 para a arroba do algodão. De acordo com o presidente da Faeg, Macel Caixeta, esta seria a solução para os prejuízos ocasionados na safra de 2004. A proposta é ajudar principalmente os pequenos produtores, que não têm possibilidade de negociação, o que os obriga a vender seus produtos por preços abaixo dos custos de produção. O presidente ainda afirma que o setor produtivo rural é um dos maiores responsáveis pelo crescimento do PIB brasileiro e pelo superávit na balança comercial (as vendas externas do agronegócio atingiram US$ 39 bilhões no ano passado), o que justifica a preocupação em garantir a rentabilidade do setor.

Diante do crescimento dos custos de produção nas últimas três safras, Caixeta atesta que houve transferência de renda do meio rural para o setor industrial e financeiro do País. Todos os preços dos grãos e fibras, que estimularam o aumento da produção agrícola brasileira em anos anteriores, apresentam redução de mais de 45%, como é o caso da soja e do algodão.

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