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Faemg quer política para a garantia de preços

Para a Faemg é urgente a criação de políticas para a garantia de preço mínimo


A declaração feita pelo governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi, de que "falta pouco para que o Brasil supere a crise no setor do agronegócio", não é compactuada pela principal entidade do segmento agropecuário mineiro. "Ainda há muito o que ser feito. O governo precisa criar políticas específicas de garantia de preço mínimo e renda à produção, além de verba para desenvolver o seguro rural. São medidas urgentes", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões.

O governador matogrossense Blairo Maggi disse que "a crise do agronegócio enfrentada em 1996 foi pior que a atual e só foi resolvida cinco anos depois. Quanto à crise de 2005, muitos problemas foram solucionados e falta muito pouco a ser resolvido", segundo confirmou ao Diário do Comércio a assessoria de impresa do governo do estado do Mato Grosso.

Para Roberto Simões, ao contrário, há muito o que ser feito. "Não se pode chamar de crise de 2005". A crise é atual, não acabou. O setor se vê enfraquecido, mantido pelas exportações de commoditie. O agronegócio emprega quase um terço da população brasileira e gera excelente saldo de balança. O segmento está marginalizado pela União e um setor dessa importância não pode ser esquecido", ressalta a dirigente.

O presidente da Faemg chama a atenção para o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter obtido votação menos expressiva nos estados brasileiros que têm economias fortemente atreladas ao agronegócio, após o resultado das eleições presidenciais. "Este fato demonstra que existe insatisfação do setor e que a solução não virá a curto prazo", enfatizou Simões.

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