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Falta de atrativo no Natal e oferta maior derrubam preços do feijão no campo

O produto de boa qualidade está a R$ 90 por saca


A melhora da economia está fazendo mal para o feijão. Os supermercados deixaram de lado os produtos básicos e passaram a ofertar antecipadamente os produtos específicos de Natal.

O resultado é que os preços do feijão despencaram e o produto de boa qualidade está a R$ 90 por saca, segundo Vlamir Brandalizze, da consultoria Brandalizze, de Curitiba (PR). Em outubro, a saca estava a R$ 203.

As cotações de preço da Folha apontaram na sexta-feira (3) para média de R$ 91 por saca para o produto de boa qualidade, mas a a tendência é de queda ainda maior. O feijão comercial é negociado a apenas R$ 70, abaixo dos preços mínimos, diz Brandalizze.

Mas não é apenas a atuação dos supermercados que derruba os preços. A seca fez a safra atrasar e a oferta de feijão vai se concentrar muito nas próximas semanas.

Sem grande procura, devido às festividades do final de ano -quando o feijão fica distante da mesas dos consumidores- e à oferta maior, os preços podem cair ainda mais, segundo o analista.

Ele aponta ainda os leilões da Conab como um fator de queda dos preços.

"O governo se assustou com a possível elevação da inflação e está atacando o mercado em várias frentes, inclusive com a maior oferta de feijão", diz Brandalizze.

OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES

Chicago

MILHO
(US$ por bushel) 5,6

Nova York

AÇÚCAR
(cent.de US$)* 29,50
*por libra-peso

Cooperativas As 240 cooperativas paranaenses devem encerrar o ano com movimentação financeira recorde de R$ 28 bilhões, 12% mais do que em 2009, segundo João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar.

Para a China

Uma missão brasileira vai à China na próxima semana. Na pauta, a habilitação de mais frigoríficos avícolas. O frango brasileiro ficou mais interessante aos chineses, após os problemas com os Estados Unidos, diz Francisco Turra, da Ubabef.

Em expansão
 
O faturamento da Pfizer Saúde Animal no Brasil neste ano já ultrapassou os R$ 522 milhões do ano passado, diz Jorge Espanha, diretor da empresa. Até outubro, o crescimento foi 5% maior.

Casa em ordem
 
Com esse desempenho, Espanha considera superados os desafios da integração com a Fort Dodge, divisão de saúde animal da Wyeth -rival adquirida pela Pfizer no ano passado.

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