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Falta de caminhões eleva preços de fretes do milho


Os preços foram majorados em no mínimo 7,5% e no máximo em 11%. Nas rotas com origem em Santo Augusto (RS) e Arroio do Meio (RS), os preços tiveram alta de 8,3%; de 5,8% para transporte desde Castro (PR) até Paranaguá (PR) e de 9,4% de Ponta Grossa (PR) também à Paranaguá, como constaram os técnicos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/USP (Cepea) em estudos realizados de 21 de fevereiro e 21 de março.

Eles atribuem a alta dos preços dos fretes à falta de caminhões, pois estes migraram para o escoamento da soja, uma vez que a colheita de um volume aproximado de 51 milhões de toneladas teve início em fevereiro. Contrariando os índices altistas, nas rotas com origem em Taquarituba (SP) e destino a Bofete (SP), os analistas verificaram que o valor do frete caiu em 30%, devido ao fato de alguns embarcadores de milho da região de Taquarituba (SP) terem adquirido frota própria, proporcionando concorrência às transportadoras desta região. Neste caso, o valor do frete aumentou aproximadamente 6% para rotas com origem em Itararé (SP) e destino a Mogi-Guaçu (SP). A alta decorre da grande quantidade do produto a ser escoada.

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