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Falta de conhecimento gera oposição aos transgênicos: Estudo

Estudo chinês usa metodologia já utilizada nos EUA


Foto: Pixabay

Um novo estudo realizado na China confirma os mesmos resultados de um estudo semelhante realizado nos Estados Unidos em 2019, de que a extrema oposição aos cultivos geneticamente modificados está relacionada ao baixo nível de conhecimento dessa tecnologia agrícola. Pesquisadores de diferentes universidades em Wuhan, Guangzhou e Xangai conduziram uma replicação conceitual do estudo americano com usuários chineses da Internet como entrevistados. 

O estudo realizado nos Estados Unidos, em 2019, descobriram que a oposição extrema a alimentos geneticamente modificados (OGMs ou transgênicos) estava associada a baixos níveis de conhecimento objetivo sobre o assunto. Agora, um estudo semelhante foi conduzido na China e os resultados foram considerados os mesmos. Seu estudo tinha dois objetivos: primeiro, investigar o conhecimento e as atitudes de oponentes extremos aos alimentos OGM e outras aplicações da engenharia genética; e, segundo, examinar também os mesmos fatores dos defensores radicais dessa tecnologia. 

Os resultados mostraram um padrão semelhante para oponentes extremos dos alimentos GM na China ao do estudo dos EUA de 2019. Além disso, o mesmo padrão também foi observado para defensores radicais de outras aplicações da engenharia genética. O mais interessante é que os pesquisadores descobriram que os chineses, em geral, têm atitudes negativas em relação aos alimentos GM, mas uma atitude positiva em relação a outras aplicações da engenharia genética. As descobertas podem ajudar a identificar estratégias para aumentar a aceitação de alimentos GM no país. 

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