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Falta de milho provocada por estiagem resultou na morte de 500 mil animais na Bahia


Na Bahia, cerca de 500 mil bovinos morreram por falta de alimentos. A situação grave no Nordeste brasileiro é reflexo da estiagem prolongada que reduziu os estoques de milho, principal insumo utilizado na criação animal. Produtores e entidades participaram de uma audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado, na terça-feira (3), para pedir a garantia de abastecimento de milho na região Nordeste. 


De acordo com o secretário de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia, Eduardo Seixas de Salles, o governo precisa acelerar as compras do produto e fazer uma distribuição eficiente, a preços acessíveis. "Até novembro do ano passado mais de 320 mil bovinos morreram no semiárido baiano", conta. Ele conta que o mortandade não é maior porque muitos animais foram levados para outros estados que ainda têm pastagem, como o Pará e Tocantins.

Representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, José Maria dos Anjos, afirmou que o problema não é a falta de milho. Segundo ela, a produção foi suficiente para atender a demanda nacional e promover exportação. "O que falta não é milho, é logística, que no Brasil é ?zero?, é sucata", pontuou o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, durante audiência no Senado.


De acordo com Érico Antonio Pozzer, que preside a Câmara Setorial da Cadeira Produtiva de Aves e Suínos, pequenos e médios produtores da cadeira de aves e suínos, mesmo fora do Nordeste, enfrentam dificuldades de abastecimento regular, a preços estáveis.

*com informações da Agência Senado

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