CI

Famasul diz que novo imposto sobre soja é “desastre” e “irresponsável”

"Atingirá significativamente a produção brasileira"



O projeto de emenda a medida provisória criado pelo governo federal para taxar em 9,25% a venda do complexo soja no Brasil é qualificada como um “desastre” pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul). A entidade diz ainda que é “irresponsável” a forma “discreta da tramitação da emenda” no Congresso Nacional – que não foi divulgada pelos órgãos oficiais.


“Além de tirar a competitividade de mercado, essa tentativa de tarifar as exportações atingirá significativamente a produção brasileira, em especial a Região Centro-Oeste, que depende diretamente da agricultura”, avalia o diretor tesoureiro da Famasul, Almir Dalpasquale.

Ele sustenta que a MP, que cria taxação de PIS e Cofins sobre a oleaginosa, trará impactos imediatos ao Estado e limitará as exportações. De acordo com o Dalpasquale, caso aprovada, a taxa servirá como precedente para a criação de novos tributos voltados para a agropecuária.


A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) te posição coincidente: “Estamos mobilizando os parlamentares para evitar a tramitação da emenda. O produtor rural do Centro-Oeste tem um custo extra de transporte, devido à localização e à estrutura logística e portuária ineficientes. A aprovação de uma taxa de 9% sobre as exportações vai gerar um desequilíbrio econômico e social na região”, enfatizou o presidente da Aprosoja/MS, Maurício Saito.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.