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Famato participa da elaboração do plano da bacia hidrográfica do Paraguai

Desde a criação, MT e MS trabalham em parceria na construção das ações, já que a bacia do Paraguai abrange os dois estados

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), membro no Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos de Hídricos da Região Hidrográfica do Paraguai (GAP), participou quinta-feira (25) da apresentação do diagnóstico consolidado e o prognóstico da bacia do Paraguai na 11º reunião do grupo, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
 
O GAP foi criado em 2014, a pedido do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Desde a criação, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul trabalham em parceria na construção das ações, já que a bacia do Paraguai abrange os dois estados. Em Mato Grosso é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e em Mato Grosso do Sul pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade).
 
De acordo com a coordenadora substituta de Recursos Hídricos da Agencia Nacional de Águas Ana Luciana Andrade, o planejamento pensando no futuro da bacia é feito a partir de uma estimativa de como o crescimento do uso da água vai se dar ao longo dos anos e, a partir disso, se identifica se tem regiões com algum tipo de dificuldade. Sendo assim, pensa-se em um plano de ação para a bacia com o objetivo de evitar conflitos de uso, crises hídricas, diminuição na qualidade da água e outros.
 
“O plano é considerado um instrumento de planejamento da bacia e como todo instrumento de planejamento é preciso ter uma noção do que se tem, como, por exemplo, os problemas com relação à água, em termos de quantidade ou qualidade, levantamento do uso na bacia e, a partir desse conhecimento, planeja-se o que se quer para o futuro. Todo esse planejamento deve ser feito de forma participativa incluindo todos os setores envolvidos no uso da água”, explicou a coordenadora.
 
Estão envolvidos na construção do plano o poder público, órgãos gestores de recursos hídricos tanto em âmbito estadual como federal, no caso da Agência Nacional de Águas, usuários de recursos hídricos do setor de saneamento, indústrias, setor produtivo rural, como de pecuária, agricultura e irrigação.
 
“O GAP está consolidado, a sociedade que vive na bacia do Paraguai está representada e esperamos que até o final do ano, no máximo no início de 2018, tenhamos esse plano concluído. Serão consideradas todas as peculiaridades, tanto em relação à área de planalto e o efeito que tem na área de planície, levando em consideração todo o aspecto ambiental, como o Pantanal que sabemos que é um bioma importantíssimo e peculiar”, destacou Luciana.
 
A partir de novembro, o GAP realizará reuniões públicas do plano de ações. As reuniões acontecerão em três municípios de Mato Grosso: Cuiabá, Cáceres e Rondonópolis. A gestora do Núcleo Técnico da Famato, Lucélia Avi, reforçou que a participação do setor produtivo nessas audiências será de extrema importância.
 

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