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FAO: carnes fora, alimentos abrem 2019 com preços em alta

Em suma, apenas as carnes registraram queda de preços em janeiro


Os dados na quinta-feira (7) divulgados mostram que quatro dos cinco grupos de alimentos cujos preços são acompanhados mundial e mensalmente pela Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) abriram 2019 com alta de preços em relação a dezembro: laticínios, +7,16%; cereais (item que inclui as matérias-primas para ração animal), +0,18%; óleos vegetais, +4,28%; açúcar, +1,32%.

Em suma, apenas as carnes – com redução de 0,31% - registraram queda de preços em janeiro, desempenho que puxou para baixo o Índice de Preços de Alimentos FAO (FPPI, na sigla em inglês), resultando em uma variação mensal de 1,80%.

Comentando o desempenho das carnes no mês, a FAO ressalva que, frente à paralisação do governo norte-americano em janeiro (disputa entre Trump e Partido Democrata) e à indisponibilidade de dados locais, manteve – em relação aos EUA, exclusivamente – os mesmos preços registrados em dezembro. E mostra que, na verdade, a única carne a registrar declínio de preço no período foi a ovina – queda de 8,4%, segundo os dados (preliminares) divulgados.

Em outras palavras, as três principais carnes negociadas internacionalmente também tiveram alta, ainda que em índices pouco significativos. A suína, de 1,55%; a bovina, de 0,80%, e a carne de frango, de 0,95%. De toda forma, são resultados sujeitos a revisão.

Mesmo assim não escapa (gráfico abaixo) que, frente a um aumento de preços de mais de 7% dos cereais, as carnes registram redução próxima de 3%. A da carne de frango, aliás, já supera os 3,5%.
 

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