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FAO: China, América Latina e Caribe farão aliança por segurança alimentar

FAO e CEPAL apoiarão Fórum conjunto de ministros de Agricultura


América Latina e Caribe e a República Popular da China estabelecerão uma aliança estratégica para a segurança alimentar e o desenvolvimento agrícola e rural, disse hoje a FAO. 

Esta aliança de cooperação incluirá um Fórum conjunto de ministros de Agricultura, cuja primeira reunião será realizada em Beijing, nos dias 8 e 9 de junho de 2013, e uma reserva bilateral de alimentos de 500 mil toneladas para enfrentar contingências naturais e realizar ajuda humanitária. 

A aliança também construirá um fundo especial de fomento à cooperação agrícola, por um total de 50 milhões de dólares, para instalar entre 5 e 8 centros de pesquisa e desenvolvimento em ciência e tecnologia agrícola na América Latina e Caribe. Além disso, o país e a região irão realizar um programa de intercâmbio de 500 especialistas e técnicos agrícolas. A proposta de cooperação foi apresentada em junho de 2012, pelo então Primeiro Ministro da República Popular da China, Wen Jiabao, durante encontro na CEPAL.

“Quero reforçar a firme vontade da China de seguir lutando contra a fome e a pobreza e fortalecer a cooperação com a América Latina e Caribe nesta direção”, disse Zhang Run, Encarregado de Negócios a.i da Embaixada da República Popular da China no Chile, durante a primeira reunião preparatória para esta aliança que foi realizada no Escritório Regional da FAO.                    

“É importante envolver todos os países da América Latina e Caribe nesta aliança. O Chile vê enormes oportunidades de desenvolvimento tanto para a região como para a República Popular da China, uma simbiose em termos de intercâmbio comercial, cooperação e desenvolvimento tecnológico”, disse durante Gustavo Rojas, Diretor Nacional de ODEPA, do Ministério da Agricultura do Chile. 

O Representante Regional da FAO, Raul Benitez, destacou que existe uma aliança natural entre a China e a América Latina e Caribe, já que são atores chave no comércio e produção de alimentos e na segurança alimentar mundial. 

“A República Popular da China é o país que mais tem resgatado pessoas da fome, enquanto que a região da América Latina e Caribe é a que tem tido mundialmente os maiores avanços na redução de seus níveis de fome nos últimos 20 anos”, explicou Benitez. 

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