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FAO: Preço dos alimentos apresentou recuperação em outubro

Já na comparação com outubro de 2014 as quedas são generalizadas e sensíveis


Dados divulgados nesta quinta-feira (5) pela Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) mostram que os preços dos alimentos apresentam o primeiro sinal de reversão dos últimos 20 meses. 

Pelo Índice FAO de Preços dos Alimentos (2002/2004 = 100), chegaram, em outubro, aos 162 pontos, resultado que significou incremento de 3,9% sobre o mês anterior e correspondeu à maior variação mensal positiva registrada desde julho de 2012.

Porém, o ganho do mês não foi generalizado. O aumento de mais de seis pontos no Índice FAO foi determinado, principalmente, pela melhor cotação do açúcar, das gorduras vegetais e dos lácteos. Ou seja: o preço das carnes permaneceu relativamente estável (queda de 0,28% no mês), enquanto os cereais [ao contrário do que ocorre no Brasil] registraram alta moderada (+1,7% em relação a setembro passado).

Já na comparação com outubro de 2014 as quedas são generalizadas e sensíveis. O Índice FAO, por exemplo, recuou 19,1%, enquanto o preço das carnes recuou 19,7%. Mais, portanto, que os cereais, cujas cotações mais recentes estão 13% abaixo das registradas em outubro de 2014. 

No tocante, especificamente, ao preço individualizado das carnes em outubro, a FAO observa que apenas a carne ovina registrou substancial aumento de preços (8% de aumento em relação ao mês anterior) – decorrência da baixa disponibilidade de produto exportável na Oceania. As demais carnes – suína, bovina e de frango - permaneceram com preços relativamente estáveis – situação, por sinal, que vem se repetindo desde os primeiros meses de 2015.

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