FAO adota novas normas internacionais para bancos de genes
Objetivo é preservação atual e futura da diversidade vegetal
A Comissão sobre os Recursos Genéticos para a Alimentação e a Agricultura da FAO adotou novas normas internacionais para ajudar os bancos de genes em todo o mundo a conservar a diversidade vegetal de uma forma mais eficiente e rentável.
Reunida em Roma na sua 14.ª sessão ordinária, a Comissão aprovou na quinta-feira as Normas de Bancos de Genes para os Recursos Fitogênicos para a Alimentação e a Agricultura.
O Dr. Brad Fraleigh, Presidente do CGRFA-14, classificou as Normas de Bancos de Genes como “um passo importante” para a preservação atual e futura da diversidade vegetal para a segurança alimentar e nutricional. “Estas normas serão extremamente valiosas para criar oportunidades de financiamento para os bancos de genes, assim como para aumentar o uso destes valiosos recursos”, afirmou.
O Dr. Clayton Campanhola, Diretor da Divisão de Produção e Proteção Vegetal da FAO, mostrou-se satisfeito com os esforços pioneiros de especialistas de programas nacionais e de outras organizações internacionais e regionais na preparação destas normas.
As Normas de Banco de Genes são voluntárias mas têm valor e utilidade universais na orientação da gestão de bancos de genes para sementes, quer seja na manutenção do germoplasma nas recolhas de campo, ou conservado através da criopreservação e em culturas in vitro. As normas foram desenvolvidas em resposta aos novos progressos técnicos e ao aumento da cobertura das colheitas de diversidade vegetal. A aplicação sistemática destas normas exigirá a mobilização de recursos financeiros para melhorar as competências profissionais nos países em vias de desenvolvimento.
As Normas de Bancos de Genes estarão disponíveis em todas as línguas oficiais da ONU.