CI

FAO informa que transgênicos aumentam na América Latina

As plantações com Organismos Geneticamente Modificados se estendem na América Latina


As plantações com Organismos Geneticamente Modificados (OGM) se estendem cada vez mais na América Latina, principalmente no Brasil, na Argentina, em Cuba e no México, informou nesta sexta-feira (06-05) em Roma a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Estes quatro países estão explorando ambiciosos e bem elaborados programas de biotecnologia, destacou.

Um informe sobre a aplicação da biotecnologia nos países em deenvolvimento indica que serão plantadas muito em breve sementes de mamões resistentes aos vírus, assim como variedades de batata, mandioca e arroz resistentes a fatores naturais hostis, como a salinidade e as secas.

"A nova avaliação realizada pela FAO revela que vários países em desenvolvimento estão investigando uma variedade mais ampla de cultivos como as bananas, a mandioca, o arroz e o sorgo, com características e qualidades pertinentes para a segurança alimentar", sustenta o informe.

Para os pesquisadores da FAO, que analisaram 2000 dados dos registros de 71 países em desenvolvimento, Brasil, Argentina, Cuba e México, mas também Índia, Egito, China e África do Sul aplicam a biotecnologia "a um nível muito avançado".

"São pesquisados OGM, assim como suas mais importantes propriedades para a segurança alimentar", destacou a FAO.

"Esperamos que as atividades de pesquisa nos países em desenvolvimento se concentrem cada vez mais nas questões importantes para a segurança alimentar", declarou Andrea Sonnino, da FAO.

Até pouco tempo, a maior parte dos OGM comercializados nos países em desenvolvimento, como algodão, soja e milho, eram procedentes dos países industrializados.

"As tecnologias desenvolvidas pelos países industrializados são projetadas para satisfazer as necessidades de seus agricultores ricos", lembra Sonnino.

Em seu informe, a FAO ressalta que é necessário estimular a biosegurança para que vários países da África, do lete da Europa, da América Latina e do Oriente Médio possam se beneficiar plenamente dos OGM.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.