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Fatores levam à sustentação do preço do milho

Câmbio, demanda firme e expectativas de estoques menores foram determinantes


Foto: Marcel Oliveira

Os preços do milho subiram em janeiro no mercado interno.

A boa demanda doméstica, o dólar em patamar elevado e as incertezas com relação a produção em 2019/2020 deram sustentação às cotações do cereal ao longo do mês passado. 

Destacamos, no entanto, o cenário de preços mais frouxos na última semana de janeiro e começo de fevereiro, diante da maior oferta, conforme avança a colheita da primeira safra. 

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos está cotada entre R$51,00 e R$52,00, sem o frete, frente a negócios em até R$53,00 em meados de janeiro desse ano. 

Em curto prazo, o aumento da disponibilidade interna e maior intenção do vendedor em negociar são fatores que podem tirar a sustentação das cotações do milho no mercado brasileiro. 

De qualquer forma, a expectativa de estoques mais apertados na temporada e o câmbio em patamar elevado são fatores limitantes para as quedas dos preços, em reais. 

Para as próximas semanas, o clima e a situação da primeira safra de milho no país (fase de colheita) e segunda safra (fase de semeadura), junto com a demanda, são os principais fatores de direcionamento dos preços, em reais, nas próximas semanas.

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