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Faturamento real da avicultura em 2016 pode ser menor que o de 2015

Os cinco principais segmentos da produção animal brasileira podem encerrar o presente exercício com resultados negativos


Para a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (SPA/MAPA), os cinco principais segmentos da produção animal brasileira podem encerrar o presente exercício com resultados negativos em relação a 2015 se mantidas as condições de comercialização observadas nos sete primeiros meses deste ano. 

Em suas projeções, atualizadas mensalmente, a SPA tem tomado até aqui como base para as estimativas de produção desses cinco segmentos os mesmos volumes registrados pelo IBGE nos últimos quatro trimestres (segundo, terceiro e quarto de 2015; e primeiro trimestre de 2016). 

Essa base, no caso da avicultura de corte (frangos), corresponde a um aumento anual no número de cabeças abatidas superior a 6% e a um volume próximo de 5,9 bilhões de cabeças. E, no caso da avicultura de postura (ovos), a um aumento em torno de 4,5% e a um volume anual não muito distante dos 3 bilhões de dúzias. 

São, sem dúvida, expansões expressivas. Ainda assim, efetuada a deflação da receita anterior pelo IGP-DI de julho de 2016, chega-se neste ano, na avicultura de corte, a um valor real quase 2,5% inferior ao de 2015. E, na avicultura de postura, a um valor real 0,2% menor que o do ano passado.

Notar, no tocante ao frango, que as dificuldades de produção ocasionadas pelo alto custo vêm reduzindo o volume de cabeças em criação. Ou seja: o volume de 2016 tende a ser menor que o projetado, situação que – não havendo recomposição adequada de preços – pode fazer com que a redução do VBP atinja índices maiores que o ora apontado. 

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