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Federarroz pede audiência com novo ministro da Agricultura


Meta é dar prosseguimento nas ações da equipe de Mendes Ribeiro Filho

A decisão da presidente Dilma Rousseff em substituir o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mendes Ribeiro Filho, pelo novo titular do MAPA, Antonio Andrade, levou o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul, Renato Rocha, a solicitar uma audiência com o novo ministro, em Brasília (DF), com brevidade, pois existem um conjunto de importantes medidas que estava sendo gestada no governo federal pela entidade.


A substituição de um ministro sempre traz preocupação com relação a continuidade e velocidade das decisões. Agora, precisaremos retomar as tratativas apresentando o setor ao novo ministro e sua equipe. Nossa expectativa é de que o novo titular do MAPA seja tão eficiente e informado sobre esta cadeia produtiva quanto o seu antecessor”, revela Renato Rocha. Ele chegou a defender publicamente a permanência de Mendes Ribeiro Filho, pontuando grandes decisões do ex-ministro em favor desta cadeia produtiva.

Algumas medidas reivindicadas pela Federarroz são urgentes, como a reunião do MAPA com o Ministério da Fazenda e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para resolver o impasse dos bancos privados, estaduais e cooperativos que se negam a renegociar as dívidas arrozeiras, ao mesmo tempo, é preciso que o governo anuncie oficialmente a disponibilidade de R$ 1 bilhão para mecanismos de comercialização. “O governo garantiu estes recursos na 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, mas a informação deveria ser ratificada oficialmente por estes dias”, informa Rocha. Além disso, os arrozeiros irão reforçar a solicitação encaminhada na terça-feira (19) pela permanência do Secretário Nacional de Política Agrícola, Neri Geller, recém empossado. “Já que o restante da equipe pode deixar o MAPA, precisamos que ao menos este representante permaneça, pois conhece as demandas setoriais e já comprometeu-se com uma série de reivindicações dos arrozeiros”, destaca.


A Federarroz também pede ao MAPA que estabeleça cotas de importação de arroz do Mercosul, o que estava em estudos bastante adiantados, redução da carga tributária ao longo da cadeia produtiva, desde os insumos, incentivos fiscais e isenções de impostos para o arroz destinado à exportação, como forma de garantir a competitividade do grão nacional nas vendas externas e no mercado interno e, por fim, o desenvolvimento de uma campanha nacional de apoio ao consumo de arroz e feijão. “Ampliando o consumo, reduzindo as importações excedentes, ampliando as vendas externas e gerando condições do arroz nacional competir dentro e fora do Brasil, além de aumentar o consumo a partir da campanha nacional, a tendência é de o produto assegurar estabilidade de preços e valorização nos preços ao agricultor”, prevê Renato Rocha.

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