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Federraroz defende maior protagonismo do Brasil para expandir produção de arroz no RS

Entidade alerta para os entraves sofridos pelo produtor gaúcho no Mercosul


Após a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) ter revelado que a diferença de preços entre os principais insumos no Mercosul pode chegar a quatro vezes mais , a Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), adverte que se não houver um equilibiro dentro do bloco econômico, o orizicultor gaúcho e brasileiro será novamente prejudicado em 2019.

Conforme o vice-presidente Federarroz - Alexandre Velho, apesar da alta produtividade os produtores de arroz sofrem com a concorrência desleal.  “A maneira como está o Mercosul gera um prejuízo para toda a cadeia. Em função do acordo, não temos condições de competir com o grão que é produzido a um custo bem menor do que aqui no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. E não é por falta de produtividade. Nós temos a segunda maior produtividade mundial, então nós precisamos de igualdade de condições”, afirmou.

No fim de dezembro, a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, recebeu diferentes entidades ligadas ao agronegócio para discutir o impasse financeiro do bloco econômico. Segundo a nova comandante do Mapa, o governo trabalhará firme para eliminar as injustiças do Mercosul.

“Uma coisa positiva que tenho visto neste novo governo é a interlocução entre os diferentes setores. Por isso é importante apresentar todos os problemas que as cadeias do arroz, alho, leite, maçã, trigo, uva e vinho tem enfrentado. Então, precisamos sim, rever o Mercosul, pois ele, hoje, é danoso para o agronegócio brasileiro”, pontuou.

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