Feijão: Conheça os cenários de abastecimento para 2021
Tão importante quanto ter noção do potencial da oferta é saber em que momento ela ocorrerá
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Pixabay
Apesar do momento com maior volume de negócios do varejo, ainda “não chegam notícias tranquilizadoras”, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). Grandes redes venderam, segundo fontes da entidade, na média 65% da comercialização normal neste início do mês no Brasil.
“Há promoções ainda a R$ 5 por quilo de Feijão na tentativa de atrair os consumidores. No entanto, até agora, para atender mesmo esta demanda considerada ainda aquém do normal, tem se mantido a comercialização em bom nível no campo. Com a procura atual, os produtores aproveitam para vender todos os Feijões que, por razões diversas, não se enquadram no padrão extra”, explica o Ibrafe.
Assim, explica o Instituto, são Feijões que pegariam no máximo R$ 210/220, base Minas Gerais, 20 dias atrás, agora já encontram compradores que se encaixam perfeitamente neste padrão de mercadoria e chegam a pegar R$ 240/250: “No Mato Grosso, onde há Feijões nota 9, mas com umidade de 10% ou menos, os produtores têm recebido ofertas de até R$ 250, mas não são poucos que têm preferido esperar. Feijões nota 8 naquele estado têm compradores dispostos a pagar R$ 230, mas também os empacotadores têm conseguido comprar menos do que gostariam”.
“Ontem, um volume razoável de negócios foi reportado por empacotadores e produtores e mantiveram os níveis entre R$ 280/290 em São Paulo em Minas Gerais R$ 250/265 e em Goiás R$ 250/270 já no Tocantins até R$ 270. Neste momento, podemos já projetar os volumes a serem disponibilizados até o mês de abril de 2021. Tão importante quanto ter noção do potencial da oferta é saber em que momento ela ocorrerá”, conclui o Ibrafe, que é presidido por Marcelo Eduardo Lüders.