CI

Feijão-preto: Quando vender?

"Você que plantou e colheu acertou na mosca, agora não espere ela voar..."


Foto: Pixabay

A semana foi movimentada no mercado do feijão, e mesmo assim os empacotadores comentam que a venda ainda está abaixo do que poderia se esperar para época de início do mês, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). Houve vendas de Feijão-carioca por R$ 230/240 no Paraná, como piso da mercadoria de qualidade inferior, até diversos lotes maiores negociados por até R$ 300/310, em Goiás e em Minas Gerais. 

“O Feijão-preto, ao que tudo indica, alcançou seu limite no momento. O que se espera é que o volume de vendas fique abaixo do normal até que o Feijão-carioca aproxime seu valor de venda do Feijão-preto. Muitos estão em dúvida sobre se é momento de vender o Feijão-preto ou não. Uma boa resposta é que você que plantou e colheu acertou na mosca, agora não espere ela voar para saber quanto era o pico do preço. Somente saberemos o valor máximo no dia que começar a cair. Claro que este momento ainda não será logo, mas, se for apostar, não aposte todas as fichas. Ainda sobre o Feijão-preto uma mudança muito grande ocorreu durante o ano passado que passará a fazer toda diferença”, explica o presidente da entidade, Marcelo Lüders.

VENDAS

Ainda de acordo com o Ibrafe, muitas das vendas que estão ocorrendo principalmente em Goiás e em Minas Gerais estão sendo utilizadas para plantio em várias regiões: “O volume vendido aumentou, e bem. Só os relatados nos grupos ‘Só Feijão’ do WhatsApp do IBRAFE foram mais de 57 mil sacos de Feijões vendidos. Produtores têm aproveitado e vendido primeiro o seu Feijão mais fraco e vão vendendo os melhores lotes ao longo dos próximos meses”.

CLIMA

Segundo a entidade mais representativa de pulses do Brasil, o clima fará a diferença, e os produtores do Paraná devem tomar cuidado. “Analisem as previsões climáticas para esta região, pois o investimento para a cultura não é pequeno. Se não houver seguro para seu investimento, lembre que as previsões jogam contra a boa produtividade. Se o frio chegar cedo poderemos ter no mínimo alongamento do ciclo, quando não, prejuízos com as geadas”, conclui Lüders. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.