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Feijão-preto bate R$ 290 nas lavouras

Estados do Sul e do Nordeste, que não têm colheita agora, estão mais ativos


Foto: Pixabay

O maior volume de negócios não representou até agora uma maior fluidez para o varejo, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “As lojas de supermercados continuam reportando poucos compradores nos corredores. Faz sentido, pois os salários irão chegar nos consumidores somente na semana que vem”, explica a entidade, que é a de maior representatividade do setor no País.

O que vem dando sustentação, de acordo com os especialistas do Instituto, que é presidido por Marcelo Eduardo Lüders, é que os estados do Sul e do Nordeste, que não têm colheita agora, estão mais ativos, mesmo comprando o normal de cada dia. Outro fator é que o Feijão-preto está mais escasso e bateu o patamar de R$ 290 por saca de 60 quilos, apurado no interior do estado de São Paulo. 

“Eu estou preferindo agora dar atenção somente aos meus tradicionais compradores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Não dou conta de atender a todos que pedem e não são os fiéis que sempre compram. Isso porque eu não estou conseguindo volume de Feijão-preto com a qualidade que preciso e, da Argentina, com o dólar subindo de novo e com os argentinos vendendo a conta-gotas, fica difícil ter volume”, comentou ontem um empacotador do Paraná.

E ainda completou: “Carioca para o Rio e o Espírito Santo sempre enviei os mais escuros e agora não tenho este produto comercial. Eu empacoto o carioca de melhor qualidade para os supermercados aqui do estado, onde é normal consumirem dos dois e, agora, mais o Feijão-carioca do que o Feijão-preto”.

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