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Feira ecológica discute produção agrícola aliada à recuperação ambiental

De acordo com a assessoria da Embrapa, nos quatro dias do evento vários temas sobre agroecologia estão sendo abordados


De acordo com a assessoria da Embrapa, nos quatro dias do evento vários temas sobre agroecologia estão sendo abordados

Começou ontem e segue até sábado (19) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, a Agroecol 2016, um evento sobre agroecologia que envolve palestras, minicursos, oficinas, mesas redondas e apresentações culturais.

Realizada no campus da Universidade Federal da Grande Dourados, a feira é organizada pela UFGD, Embrapa Agropecuária Oeste, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS) e a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul).

De acordo com a assessoria da Embrapa, nos quatro dias do evento vários temas sobre agroecologia estão sendo abordados, entre os quais os chamados SAFs (Sistemas Agroflorestais Biodiversos).

Os sistemas agroflorestais biodiversos reúnem espécies de árvores cultivadas simultaneamente com culturas agrícolas, como inhame, taioba, banana, abacaxi, maracujá, feijão, milho e mandioca. Segundo a Embrapa, é uma alternativa de elevado potencial para produção de alimentos, geração de renda e restauração ambiental.

Nesta sexta, das 8h às 11h, haverá mesa redonda com o tema “Sistemas Agroflorestais: produção de alimentos, geração de renda e restauração ambiental”, com a participação do professor da Universidade de Turrialba, na Costa Rica, Elias de Melo Virginio Filho.

O costarriquenho vai falar sobre as experiências em sistemas agroflorestais em bases agroecológicas nas Américas Central e do Sul. Entre os participantes, o pesquisador da Embrapa Cerrados (Brasília), Luciano Mansor de Mattos, vai apresentar experiências com os sistema no cerrado e o pesquisador da Embrapa Florestas, Marcelo Francia Arco-Verde vai mostrar resultados das pesquisas na Mata Atlântica.

“Essa tecnologia social é flexível e plenamente ajustável às necessidades da agricultura familiar, pois possibilita que o agricultor tenha liberdade de diversificar e compor os arranjos produtivos que forem mais convenientes para seu trabalho e suas necessidades. Podem ser utilizadas árvores nativas e exóticas, além de grande diversidade de culturas agrícolas que podem compor os sistemas”, afirmou o pesquisador Milton Parron Padovan, um dos palestrantes do evento de amanhã.

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