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Feiras do Peixe no RS devem comercializar mais de 93,5 toneladas

Preço médio do quilo de peixe vivo da região se estabilizou em torno de R$ 8,00


Neste ano, as feiras do peixe e as vendas nas propriedades rurais e pesque-pagues estarão acontecendo em dez municípios da região Paranhana, durante a Semana Santa. A Emater/RS-Ascar, prefeituras e associações de piscicultores organizam feiras com a intenção de comercializar 93,5 toneladas. Segundo o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Décio Cotrim, a instituição se envolve repassando orientações técnicas aos agricultores e pescadores e qualificando os processos de beneficiamento, transporte, e os espaços de comercialização.


O preço médio do quilo de peixe vivo da região se estabilizou em torno de R$ 8,00. “Porém, esse preço médio varia de acordo com a região em função do volume de pescado a ser ofertado e da busca por parte dos consumidores pelo produto”, diz Cotrim. As vendas de peixes acontecem em Igrejinha, Ivoti, Morro Reuter, Presidente Lucena, Riozinho, Rolante, Santa Maria do Herval, Taquara, Três Coroas e Parobé.

PEIXE CHEGA ÀS ESCOLAS – Em Parobé, no Vale do Paranhana, o peixe faz parte do cardápio de 29 escolas, sendo 25 municipais e quatro estaduais. A proposta de inserir a carne de peixe na alimentação escolar surgiu em 2010, através de uma parceria entre o piscicultor Cláudio Dickel, a Emater/RS-Ascar e a Secretaria Municipal de Agricultura.

Em sua propriedade, Dickel realiza a criação dos peixes, processamento da carne e envio para as escolas. Apenas animais da espécie tilápia são criados no açude. “O repasse para a merenda escolar acontece de 15 em 15 dias e até o final do ano deverão ser entregues 2,2 toneladas. Estamos trabalhando para que, no ano que vem, as crianças recebam semanalmente o peixe”, explica a engenheira agrícola da Emater/RS-Ascar em Parobé, Mila Carolina Noronha.


Para o ano de 2012 deve ocorrer um aumento da produção no município, com a participação de mais quatro piscicultores, que irão ceder os peixes para Dickel, que fará o repasse junto às escolas. “A partir deste trabalho, teremos um aumento de demanda para quatro toneladas destinadas a merenda escolar”, completa Mila.

As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar.

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