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Ferroeste vai diminuir tempo gasto com transporte de grãos

Cairá dias para 18 horas o tempo gasto de MS até Paranaguá


Com a construção da Ferroeste cairá de três dias para 18 horas o tempo gasto com o transporte de grãos de Mato Grosso do Sul até Paranaguá, além de por fim ao gargalo de 2,5 a 3 milhões de toneladas/ano no Desvio Ribas, em Ponta Grossa. Somado a isso, a nova proposta de traçado na Serra do Mar, apresentado pela Ferroeste, passível de ser aprovada pelo Ibama, permitirá a expansão da ferrovia a Santa Catarina, pelo litoral, e ao Mato Grosso do Sul, por Guaíra.


Segundo dados do IBGE e da Câmara Paraguaia de Exportadores de Cereais, a produção de grãos na área de influência da Ferroeste é de cerca de 24,8 milhões de toneladas, sendo 8 milhões do Oeste e Sudoeste do Paraná, 8,4 milhões do Paraguai e 8,3 milhões do Mato Grosso do Sul.

Uma das vantagens da nova ligação é que os produtores de Mato Grosso do Sul economizariam cerca de US$ 5 milhões com o frete rodoviário da safra de grãos e o Paraná US$ 8 milhões. Outro benefício é o retorno dos vagões carregados de fertilizantes e de combustíveis a preços mais competitivos.

O projeto conta com a expansão da ferrovia de Cascavel até Dourados e Maracaju, passando por Guaíra, e de um novo ramal unindo Guarapuava ao Porto de Paranaguá. As primeiras conversas para fazer avançar o projeto começaram em fevereiro entre os governadores Beto Richa e André Puccinelli (MS).


A bancada federal no Congresso Nacional e o secretário de Planejamento, Cássio Taniguchi, também participaram das gestões junto à Valec, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Em poucos meses foram autorizados a elaboração de um termo de referência, a publicação do edital e o início da licitação. A União vai investir até R$ 6.5 milhões na execução do estudo de viabilidade. O projeto contempla 1.116 km de extensão.

As novas perspectivas abertas na Ferroeste pelo novo governo, atraiu, até junho, 145 empresas interessadas em estabelecer parcerias e sondar oportunidades de negócios. São companhias e bancos do Brasil e do exterior com interesse em investir na ferrovia e estabelecer acordos em várias áreas, além de fornecedores de equipamentos, vagões, locomotivas e serviços.

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