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Ferrugem asiática nas lavouras dos EUA mobiliza produtores


A ferrugem asiática da soja, que no Brasil provocou prejuízo de US$ 1,3 bilhão na safra passada, já é a maior preocupação dos produtores dos Estados Unidos, onde a doença foi identificada este mês. E o temor não é à toa: a doença deve elevar em 15% a 20% os custos de produção nas lavouras americanas, num setor que trabalha com margens ajustadas. A elevação dos custos é a única certeza de produtores e analistas. Mas os efeitos sobre a próxima safra de soja dos EUA, que começa a ser plantada em abril, ainda são uma incógnita. Assim como o que irá ocorrer com os preços internacionais da soja.


Aliás, a questão do plantio parece tabu para os americanos. De produtores a analistas, o que mais se ouve é que é "muito cedo" para afirmar se o plantio será menor na safra 2005/06 por causa da ferrugem. Até agora, foram confirmados focos da doença no Mississippi, Louisiana, Alabama, Geórgia, Flórida e Arkansas. "É muito cedo para dizer o que irá acontecer com o plantio", diz Neil Caskey, representante da Associação Americana de Soja (ASA). Ele avalia que haverá tempo para "educar os produtores" até o próximo plantio. Caskey se refere a medidas de prevenção da doença, entre elas a aplicação de fungicidas.

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