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Ferrugem ataca a região Norte do Rio Grande do Sul

O maior entrave à contenção do avanço é a deficiência na tecnologia de aplicação


O sinal de alerta foi acionado nas lavouras de soja da região Norte do Rio Grande do Sul. O diretor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), Mauro Rizzardi, informou, nessa terça-feira (13-03), na Expodireto, que 100% das análises foliares feitas no laboratório da UPF têm apresentado resultado positivo para a ferrugem asiática. Segundo Rizzardi, a preocupação aumenta entre as lavouras de ciclo tardio, plantadas em novembro passado. Segundo o agronômo da Cotrijal Fernando Martins, há uma epidemia da doença nas plantações de soja dos associados à cooperativa.

Conforme Martins, o avanço foi provocado pelo controle tardio. Martins disse que o maior entrave à contenção do avanço é a deficiência na tecnologia de aplicação do fungicida. Ele adverte que também estão ocorrendo a migração de lagartas da soja e a incidência de percevejo nas lavouras, o que causa má-formação do grão. Segundo Rizzardi, todas as áreas demonstrativas da Expodireto apresentam percevejo. Uma das alternativas em estudo para evitar problemas com pragas é aumentar o espaçamento entre as fileiras dos atuais 45 centímetros para 60 centímetros. Os técnicos também chamam a atenção para o avanço de plantas daninhas de difícil controle que são resistentes ao glifosato, como, por exemplo, em áreas de azevém nas regiões de Tapejara e Vacaria.

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