CI

Ferrugem da soja preocupa produtores no Paraná

A umidade do ar colaborou para que a doença avançasse rapidamente


Ademir Sebastião Depieri, 55 anos, espera colher nos 200 hectares de soja, em Lerroville (PR), entre 55 a 60 sacas, média equivalente a da safra anterior, já que a região não foi tão prejudicada pela seca. Para ele o sojicultor que tem dívida pendente deve aproveitar a supersafra para saldar os débitos. "Devemos nos lembrar que por ser cotado em dólar, o preço do soja na conversão cambial cai muito. Com isso, ficamos com pouca receita", avalia Depieri.

O dólar, apesar de ser o vilão do produtor na hora da comercialização do produto, está ajudando a diminuir os custos de produção, já que o preço de insumos como inseticidas e fungicidas são fixados em dólar. Depieri acredita que nesta safra consiga reduzir os custos de produção em 15%, uma queda que não foi maior devido ao preço do óleo diesel.

Sobre perdas na produção, o produtor diz que ainda é cedo para avaliar, mas que o maior problema foi o aparecimento de ferrugem em algumas lavouras. A umidade do ar colaborou para que a doença avançasse rapidamente sobre as plantações atingidas.

Américo Amano também acredita que a ferrugem do soja possa influir na produção. Em sua lavoura o produtor seguiu as orientações, realizando duas aplicações de fungicidas, a primeira preventiva e uma segunda curativa.

"Somente nos cantinhos da lavoura, onde não pegou o fungicida, a ferrugem detonou. Porém, a minha plantação está sob controle. Se não aparecer uma infestação mais agressiva, creio que não haverá perdas com a ferrugem", conclui Amano.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.