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Fertilizante boliviano aponta a mercados do Brasil e Venezuela

A partir de 2014 a Bolívia estará exportando carbonato de litio e cloruro de potássio por um valor aproximado de 375 milhões de dólares


La Paz - O diretor de Recursos Evaporíticos da Corporación Mineira de Bolívia (Comibol), Luis Alberto Echazú, confirmou nesta segunda-feira (25) que a Bolívia aponta aos mercados do Brasil e Venezuela para sua projetada produção de cloruro de potássio.

Esse fertilizante de alta demanda mundial, precisou, se extrairá do salgar de Uyuni (Potosí) de grandes reservas de mineral litio.

Segundo Echazú, a partir de 2014 Bolívia estará exportando carbonato de lítio e cloruro de potássio por um valor aproximado de 375 milhões de dólares.

Com esse objetivo, o Estado destinará 485 milhões de dólares na instalação de duas plantas industriais: uma que processará carbonato de lítio"que se usa na indústria de vidros especiais, lubrificantes e baterias " e outra que dará cloruro de potássio.

A construção de ambas fábricas, agregou, está incluída no plano estratégico para industrializar o litio, que demandará um investimento de 902 milhões de dólares.

De acordo com o plano, ambas infra-estruturas estarão operando desde 2014 com uma média anual de 30 mil toneladas de carbonato de lítio e 700 mil toneladas de cloruro de potássio.

O cloruro de potássio tem uma grande demanda nos países vizinhos.

Só Brasil requer sete milhões de toneladas por ano e Venezuela precisa 500 mil toneladas, dimensionou.

No caso do carbonato de litio, seu mercado esta principalmente no Japão, Surcorea e Chinesa, mas também Europa e Estados Unidos, agregou.

Com a fabricação de baterias de lítio, disse, os rendimentos desde 2018 podem chegar a uns mil 500 milhões de dólares.

Echazú explicou que em momentos em que a planta piloto que o Estado boliviano monta na região de Llipi (Potosí), Brasil manifestou seu interesse em adquirir, a cada ano, de seis a sete milhões de toneladas de cloruro de potássio.

Assim mesmo ratificou os dados divulgados na semana passada pelo presidente Evo Morais sobre a reserva de lítio contida no Salgar de Uyuni e o de Coipasa, de 100 milhões de toneladas, de uma quantidade equivalente de magnésio.

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