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Festa do Boi é oportunidade para aprender sobre sustentabilidade

Maquete do Projeto Biomas, na Festa do Boi, demonstra para produtores rurais como integrar árvores com agricultura e pecuária


Maquete do Projeto Biomas, na Festa do Boi, demonstra para produtores rurais como integrar árvores com agricultura e pecuária. Evento acontece no Rio Grande do Norte, até o dia 20 de outubro
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA enviou, de Brasília para o Rio Grande do Norte, a maquete do Projeto Biomas. A maquete foi montada na Festa do Boi, um dos eventos mais antigos do Estado e, agora em outubro, completa 50 anos de criação. Durante esse tempo, a festa cresceu e virou uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil.

Com a maquete, a CNA demonstra para demonstra para produtores rurais como integrar árvores com agricultura e pecuária de forma harmônica e preservar os mananciais hídricos. A maquete foi montada no no Espaço Empreendedor, do SEBRAE, uma área de 2,7 mil metros quadrados localizada dentro do Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN).
 
 
O projeto Biomas teve inicio no ano passado e já atua nos 6 biomas brasileiros. A proposta do projeto é capacitar 350 multiplicadores e agentes locais de desenvolvimento em todo o país para que os resultados dessa tecnologia sejam transferidos para o maior número de propriedades situadas nos seis biomas.

No caso do Rio Grande do Norte, os dois biomas predominantes são o da Mata Atlântica e o da caatinga, este último considerado o único exclusivamente brasileiro e que ocupa uma área de 84,4 milhões de hectares,envolvendo regiões como agreste, sertão, seridó e cariri. O Espaço Empreendedor na 50ª Festa do Boi funciona diariamente das 16h às 22h, até o dia 20, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN).
Abertura da Festa do Boi
 
A Festa do Boi começou na última quinta-feira, 11 de outubro. A abertura oficial contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, e os presidentes das Federações da Agricultura do Rio Grande do Norte, José Álvares Vieira, e da Paraíba, Mário Borba.

Os discursos de abertura focaram na maior participação governamental, especialmente na questão da seca que se alastra pelo interior potiguar. Também sobre a falta de incentivos para os produtores rurais do estado.
 
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte - FAERN José Vieira, disse que o Governo precisa agir com maior rapidez para garantir a segurança do rebanho potiguar. “Acredito na governadora e tenho ciência do empenho dos seus secretários em tentar solucionar os problemas relacionados com a seca. Mas temos que fazer algo com urgência. Ou fazemos isso ou perderemos o nosso rebanho”, comentou Vieira.

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