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Financiamento: Negócios com CPRs do BB têm aumento de 44%


As operações com Cédula do Produto Rural (CPR) avalizadas pelo Banco do Brasil fecharam 2003 em R$ 1,527 bilhão, com 27,141 mil contratos, ultrapassando a meta estipulada pelo banco no início do ano passado, de R$ 1,5 bilhão. Em relação a 2002, quando os negócios totalizaram R$ 1,06 bilhão (21,688 mil contratos movimentados), houve um incremento de 44%.

Soja e boi foram os produtos que impulsionaram os papéis, desbancando o café, que até 2002 era o carro-chefe das negociações envolvendo a cédula, afirma Victor Hugo, gerente de divisão de produtos e serviços do agronegócio do BB. Juntos, soja e boi gordo representaram 56% das operações do ano.

O bom desempenho desses dois produtos levou o Banco do Brasil a elevar suas apostas para 2004. A expectativa é de que os negócios com CPR cresçam 60% neste ano, encerrando o ano em R$ 2,5 bilhões. "Há muito espaço para a soja e o boi avancem, o que nos leva a estipular uma aposta mais audaciosa", afirma Hugo.

Do total movimentado em 2003, as operações com CPR de liquidação financeira representaram 75% dos negócios no período, ou R$ 1,145 milhão (58% a mais que 2002), impulsionadas sobretudo pelo boi gordo, enquanto na modalidade física (com o compromisso de entrega futura da produção), fechou com os 25% restantes, ou R$ 382,196 milhões (incremento de 13% sobre o ano anterior), segundo o levantamento do BB.

Os serviços eletrônicos do Banco do Brasil também tiveram uma performance excepcional em 2003. Os movimentos na internet totalizaram R$ 2,5 bilhões envolvendo o agronegócio, um crescimento de 250% em receita sobre os R$ 714 milhões verificados no ano anterior. Os insumos representaram 74% dos negócios movimentados, ou R$ 1,85 milhão. Os Estados do Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul encabeçaram as negociações.

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