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Fiscalização dos órgãos federais atrasa importação de milho

Demora para liberação de caminhões vindos do Paraguai e Argentina deve gerar perdas estimadas em R$ 80 milhões


Foto: Leonardo Gottems

Mais um problema tem afetado o setor avícola. Nos últimos meses, a situação no posto de fronteira entre Paraguai e Brasil, em Foz do Iguaçu, no Paraná, está gerando muitos transtornos e prejuízos para as agroindústrias do setor de proteína animal que estão importando milho do Paraguai para suprir o abastecimento de ração animal. Centenas de caminhões represados em fila de espera, atraso gerado pela operação padrão dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Receita Federal.

De acordo com as informações que foram divulgadas pela Asgav, a estimativa com perdas decorrentes do excesso de morosidade para liberação do fluxo de transporte entre os países está em aproximadamente R$80 milhões por ano.   

A Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs) emitiu documento destinado às autoridades estaduais e federais com alerta e pedido de busca de soluções para este problema considerado grave e que se acentua a cada dia. Os prejuízos são ainda mais evidentes para os estados da região Sul, duramente afetados por estiagens consecutivas, que têm como alternativa a importação de milho em países como Paraguai e Argentina. 

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