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Fixação de nitrogênio em prol da sustentabilidade da produção agrícola

Evento abordou práticas tecnológicas para o manejo do nitrogênio na agricultura


Evento abordou práticas tecnológicas para o manejo do nitrogênio na agricultura

Foi realizada entre os dias 4 e 5 de novembro, na sede da Embrapa Clima Temperado, a II Reunião do Comitê Gestor da Embrapa. O encontro teve como objetivo principal objetivo aperfeiçoar a fixação biológica de nitrogênio (FBN), tendo como enfoque a garantia da competitividade e da sustentabilidade da produção agrícola. Estiveram presentes durante o evento, além do Chefe Geral da Unidade, Waldyr Stumpf Junior, líderes dos seis Planos de Ações que integram o Projeto (envolvendo Unidades da Embrapa localizadas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil) elaborado há um ano a partir da criação do Quarto Plano Diretor da Embrapa Agrobiologia, localizada na cidade de Seropédica (RJ).

Dentre as principais atividades realizadas nestes dois dias de reuniões constam visitas aos laboratórios da Embrapa Clima Temperado e a Estação Experimental Terras Baixas (ETB), a criação de um fórum permanente de discussão sobre aspectos de biossegurança de inoculantes, além de práticas de manejo que contribuam para a disponibilização de nitrogênio nos sistemas agrícolas. De acordo com o pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Gustavo Xavier, o projeto já apresenta resultados significativos com foco na obtenção de tecnologias e produtos vinculados ao melhoramento de plantas e fixação do nitrogênio. Xavier salienta ainda que o projeto ainda está em fase de execução, porém seu progresso está de acordo com o planejamento estabelecido. “O andamento das atividades está dentro do prazo previsto, pois este é um ponto fundamental para o desenvolvimento de tecnologias que reduzam a aplicação de nitrogênio mineral nas mais variados culturas (gramíneas e leguminosas)”, disse.

Um dos principais beneficiados pelas tecnologias geradas no projeto são os sistemas de produção integrada e orgânicos, incluindo o arroz irrigado por inundação produzido no Rio Grande do Sul. De acordo com os pesquisadores da Embrapa Clima Temperado e organizadores da Reunião, Maria Laura Turino Mattos e Paulo Ricardo Reis Fagundes, a Unidade possui uma expressiva parcela de contribuição no projeto, onde pesquisadores se deslocaram até o Rio de Janeiro, com a finalidade de realizarem um intercâmbio com os pesquisadores da Embrapa Agrobiologia. A pesquisadora ainda destaca que não são apenas as grandes áreas beneficiadas com o projeto, mas também pequenas propriedades rurais. “Nosso objetivo é obter formulações comerciais adaptadas ao clima e ao solo onde se produz arroz irrigado no Estado”, enfatizou Maria Laura. Ela destacou ainda que o projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC).

As principais culturas contempladas pelo projeto são: o milho, o feijão, a cana-de-açúcar, o amendoim, o arroz e o sorgo. A II Reunião do Comitê Gestor contou ao todo com quatro Planos de Ações. Foram eles: Desenvolvimento Tecnológico: bioprocessos e formulação de inoculantes, controle de qualidade e biossegurança de inoculantes; Práticas de manejo que contribuam para a disponibilização de nitrogênio nos sistemas agrícolas; Estudos ecológicos e moleculares da interação bactéria e planta; Transferência de tecnologia e Isolamento e seleção de microssimbionte e de genótipos vegetais responsivos à Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN).

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Clima Temperado.

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