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Flexibilização da indústria

Coluna Observador: Feira Industrial de Hannover



São pelo menos três os objetivos perseguidos pelos que estão aqui na Feira Industrial de Hannover: mostrar a forma mais eficiente de produzir com maior economia de energia e produzir com a maior flexibilidade. Aliás, esta flexibilidade aparece como um conceito relativamente novo na indústria, acostumada à linha de produção única e padronizada. A ordem agora é produzir de forma cada vez mais individual, sem perder a competitividade. A informação hoje em dia está no produto, que orienta o que a máquina deve fazer. Isso significa que o produto pode receber hoje uma pintura e outra amanhã ou mudar sua forma. É isso que a feira mostra aqui: a diversidade de possibilidades.  

Máquinas em Canoas

A Omnitec, de Canoas, que projeta e produz máquinas especiais para automação industrial em geral, já faz quase todos os equipamentos flexíveis para que o cliente possa produzir mais do que um tipo de produto. É tecnologia trazida de Hannover, ainda não existente no Brasil, segundo o gerente industrial, engenheiro Curt Spieweck. 

Pergunta de Merkel

Visitando os estandes da feira, com destaque para produtos de alta tecnologia,  a chanceler Angela Merkel repetiu a pergunta feita no discurso de abertura: se as máquinas se comunicam entre si e com os produtos, a presença humana nas “fábricas será cada vez mais dispensável?” Ela mesma respondeu:  “a economia deve servir ao ser humano e não o contrário”.  

Um ano de sucesso 

O presidente da Confederação Alemã da Indústria (BDI), Ulrich Grillo, anda muito eufórico com a feira. E em entrevistas aos jornais locais, explicou os motivos. Entre tantos, destacou um: as exportações industriais alemãs deverão crescer 5% em 2014: “um ano de sucesso”, definiu.
 

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