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Fórum Inovação propõe tecnologia para erradicar fome

João Sereno Lammel, presidente do Conselho Diretor da ANDEF e diretor da ABAG, destacou que o grande desafio da agricultura mundial será o de aumentar em 70% a produção agrícola até 2050


"A fome no mundo não é um dado estatístico. Para quem vive hoje nas grandes cidades é difícil compreender esta realidade: a fome dói, degrada e mata as pessoas. A cada cinco minutos, uma criança com menos de cinco anos morre de fome no mundo".

O alerta é de Helder Muteia, representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que participou hoje (14-10) do I Fórum Inovação Agricultura e Alimentos para o Futuro Sustentável, realizado em São Paulo-SP. O Fórum é uma iniciativa da FAO, da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal).

Na abertura do evento, João Sereno Lammel, presidente do Conselho Diretor da ANDEF e diretor da ABAG, destacou que o grande desafio da agricultura mundial será o de aumentar em 70% a produção agrícola até 2050 para atender uma população estimada em 9 bilhões de habitantes.

"O Brasil é um grande laboratório para o mundo devido à dinâmica e à diversidade do seu agronegócio", disse Helder Muteia. Segundo ele, os modelos de políticas de inclusão social e a tecnologia agrícola desenvolvidos por aqui podem ser replicados para outras partes do mundo.

Antonio Roque Dechen, diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, disse que o Brasil está vivendo sua terceira revolução verde que é a expansão do plantio direto, técnica que permite aumentar a produção com sustentabilidade.

Eduardo Daher, diretor executivo da ANDEF, citou o exemplo do movimento "Farming First", coalizão de produtores rurais, agrônomos, cientistas, entidades e indústrias de todo o mundo que está partilhando conhecimentos com pequenos agricultores da África, onde a fome atinge quase 1 bilhão de pessoas.

O Farming First propõe seis pilares na guerra contra a fome: preservação de recursos naturais, educação e extensão rural, acesso ao crédito e insumos modernos, proteção das culturas, acesso ao mercado e prioridade à pesquisa.

Para Elisio Contini, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o forte crescimento dos índices de produtividade da agricultura brasileira nos últimos 20 anos comprova a eficiência da pesquisa e tecnologia.

As informações são da assessoria de imprensa do evento.

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