Fóruns sobre Salmonella reúne mais de 150 profissionais
Os eventos reuniram mais de 150 profissionais, que receberam informações sobre os últimos casos de salmonella ocorridos nos Estados Unidos
Agrolink
- Silvano
A Ceva Saúde Animal, terceira maior empresa do mundo em vacinas para avicultura, promoveu nos dias 19, 20 e 21 de outubro fóruns para discussão sobre os riscos e desafios das salmonellas no setor de postura comercial no país, com palestras técnicas nas cidades de Campinas (SP), Recife (PE) e Goiânia (GO).
Os eventos reuniram mais de 150 profissionais, que receberam informações sobre os últimos casos de salmonella ocorridos nos Estados Unidos, que provocaram um recall de ovos no país e as experiências europeias de como lidar com o problema. O objetivo foi despertar a atenção dos produtores para a importância deste tema, tanto para a produção comercial de ovos quanto para a população que consome essa proteína.
Os participantes dos eventos assistiram palestras com o gerente técnico internacional da Ceva, Luis Sesti e com o professor da Universidade Federal de Uberlândia Paulo Lourenço da Silva. Os pesquisadores apresentaram dados sobre a ocorrência de salmoneloses na avicultura industrial brasileira e as ferramentas de controle disponíveis no Brasil e no mundo.
Luis Sesti comentou sobre a falta de estatísticas no Brasil de ocorrência de salmonella, que se deve em parte pelo fato de médicos dificilmente solicitarem exames para saber se essa foi a causa de intoxicações alimentares e diarreias em pacientes e também pela dificuldade em detectar salmonella em sistemas de produção comercial. “As principais fontes de salmonella em aves estão nos ambientes criatórios via vetores, cama, galpão, homem e equipamentos; em matérias primas de rações, cuja contaminação lateral se dá via transporte e através de transmissão vertical”, explica o pesquisador. Para ele, o método de controle mais seguro de salmonella é a vacinação, que e alguns países da Europa, como Inglaterra e Espanha, se tornou obrigatória. “A vacinação ainda é uma ferramenta relativamente nova no Brasil no controle de salmonella aviária. Mesmo não sendo obrigatória pelas autoridades regulatórias, a vacinação é a única ferramenta efetiva para diminuir a transmissão vertical via ovo e reduzir a disseminação lateral (ambiental)”, completa Sesti.
O professor Paulo Lourenço da Silva, da Universidade Federal de Uberlândia, apresentou nos eventos um panorama a respeito da legislação internacional sobre salmonella no sistema de produção de ovos de consumo. “Nos últimos cinco anos, exigência por rastreabilidade e mudanças na legislação levaram a indústria a se responsabilizar pela qualidade e segurança alimentar de seus produtos, de forma que as empresas ficam mais expostas ao consumidor. Porém, ainda existe uma necessidade de maior formação profissional aos legisladores e a quem fiscaliza para que tenhamos resultados concretos no controle da doença, que passa necessariamente pela vacinação”, afirma Paulo.
Para o professor, muitas vezes a salmonella não recebe a devida preocupação, mas é uma questão sanitária importante porque compromete a saúde e o desempenho das aves, tornando-se um fator limitante na comercialização dos produtos, é portadora de doenças e prejudica a saúde humana na forma de intoxicações. Segundo ele, para controlar a salmonella é importante seguir passos, como prevenir a entrada na granja, impedir a disseminação e determinar qual a fonte da salmonella para o lote ou para todos os lotes, identificando a fonte.
Para o diretor da unidade de negócios Aves e Suínos da Ceva, Ricardo Pereira, a empresa possui uma preocupação que vai além da saúde animal e por isso promove iniciativas como o “Salmonella Tour” para compartilhar conhecimentos com os produtores sobre os desafios que envolvem a produção de ovos, que são uma importante fonte de proteína animal para alimentação. “Em 2050, o mundo terá uma população de 9 bilhões de pessoas, praticamente 50% mais gente comendo do que temos hoje, especialmente em países em desenvolvimento. Diante desse cenário, é importante considerar o papel do ovo, que é uma proteína animal bastante acessível e evitar problemas como a salmonella que podem gerar um movimento de diminuição do consumo. Como a maioria da população não tem poder aquisitivo para migrar para uma outra proteína, precisamos nos prevenir e impedir a ocorrência de surtos de salmonella e trabalhar como cadeia produtiva para garantir uma alimentação saudável e qualidade de vida para as pessoas”, ressalta Pereira.
Os eventos reuniram mais de 150 profissionais, que receberam informações sobre os últimos casos de salmonella ocorridos nos Estados Unidos, que provocaram um recall de ovos no país e as experiências europeias de como lidar com o problema. O objetivo foi despertar a atenção dos produtores para a importância deste tema, tanto para a produção comercial de ovos quanto para a população que consome essa proteína.
Os participantes dos eventos assistiram palestras com o gerente técnico internacional da Ceva, Luis Sesti e com o professor da Universidade Federal de Uberlândia Paulo Lourenço da Silva. Os pesquisadores apresentaram dados sobre a ocorrência de salmoneloses na avicultura industrial brasileira e as ferramentas de controle disponíveis no Brasil e no mundo.
Luis Sesti comentou sobre a falta de estatísticas no Brasil de ocorrência de salmonella, que se deve em parte pelo fato de médicos dificilmente solicitarem exames para saber se essa foi a causa de intoxicações alimentares e diarreias em pacientes e também pela dificuldade em detectar salmonella em sistemas de produção comercial. “As principais fontes de salmonella em aves estão nos ambientes criatórios via vetores, cama, galpão, homem e equipamentos; em matérias primas de rações, cuja contaminação lateral se dá via transporte e através de transmissão vertical”, explica o pesquisador. Para ele, o método de controle mais seguro de salmonella é a vacinação, que e alguns países da Europa, como Inglaterra e Espanha, se tornou obrigatória. “A vacinação ainda é uma ferramenta relativamente nova no Brasil no controle de salmonella aviária. Mesmo não sendo obrigatória pelas autoridades regulatórias, a vacinação é a única ferramenta efetiva para diminuir a transmissão vertical via ovo e reduzir a disseminação lateral (ambiental)”, completa Sesti.
O professor Paulo Lourenço da Silva, da Universidade Federal de Uberlândia, apresentou nos eventos um panorama a respeito da legislação internacional sobre salmonella no sistema de produção de ovos de consumo. “Nos últimos cinco anos, exigência por rastreabilidade e mudanças na legislação levaram a indústria a se responsabilizar pela qualidade e segurança alimentar de seus produtos, de forma que as empresas ficam mais expostas ao consumidor. Porém, ainda existe uma necessidade de maior formação profissional aos legisladores e a quem fiscaliza para que tenhamos resultados concretos no controle da doença, que passa necessariamente pela vacinação”, afirma Paulo.
Para o professor, muitas vezes a salmonella não recebe a devida preocupação, mas é uma questão sanitária importante porque compromete a saúde e o desempenho das aves, tornando-se um fator limitante na comercialização dos produtos, é portadora de doenças e prejudica a saúde humana na forma de intoxicações. Segundo ele, para controlar a salmonella é importante seguir passos, como prevenir a entrada na granja, impedir a disseminação e determinar qual a fonte da salmonella para o lote ou para todos os lotes, identificando a fonte.
Para o diretor da unidade de negócios Aves e Suínos da Ceva, Ricardo Pereira, a empresa possui uma preocupação que vai além da saúde animal e por isso promove iniciativas como o “Salmonella Tour” para compartilhar conhecimentos com os produtores sobre os desafios que envolvem a produção de ovos, que são uma importante fonte de proteína animal para alimentação. “Em 2050, o mundo terá uma população de 9 bilhões de pessoas, praticamente 50% mais gente comendo do que temos hoje, especialmente em países em desenvolvimento. Diante desse cenário, é importante considerar o papel do ovo, que é uma proteína animal bastante acessível e evitar problemas como a salmonella que podem gerar um movimento de diminuição do consumo. Como a maioria da população não tem poder aquisitivo para migrar para uma outra proteína, precisamos nos prevenir e impedir a ocorrência de surtos de salmonella e trabalhar como cadeia produtiva para garantir uma alimentação saudável e qualidade de vida para as pessoas”, ressalta Pereira.
As informações são da assessoria de imprensa da Ceva Saúde Animal.