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Frango, boi e suíno vivos – em março e no 1º trimestre

Março e o primeiro trimestre de 2018 vão se encerrando de forma melancólica e preocupante para os três principais segmentos da produção de carnes no Brasil


Março e o primeiro trimestre de 2018 vão se encerrando de forma melancólica e preocupante para os três principais segmentos da produção de carnes no Brasil. Porque tanto frango, como boi e suíno vivos completam o período com preços inferiores – não só em relação ao início do mês ou do ano, mas também a anos anteriores.

Difícil dizer de quem é a perda maior, porquanto os três produtos alcançam no trimestre valor médio inferior ao do mesmo trimestre de 2017 e 2016. É verdade que, comparativamente ao primeiro trimestre de 2015, três anos atrás, frango e boi registram evolução positiva de preço. Mas os índices de incremento registrados – de 4,81% para o frango; de 1,50% para o boi - se encontram sensivelmente distantes da inflação acumulada no período, superior a 17%. Ou seja: apenas perdem menos que o suíno, cujo preço médio no 1º trimestre de 2018 ficou 8,7% abaixo do alcançado em idêntico período de 2015.

Já a principal matéria-prima de frangos e suínos não tem do que se queixar. Em 30 dias registra aumento de mais de 20%, contra uma redução de quase 5% no preço médio do frango; e de mais de 8% no preço médio do suíno. E embora o atual preço do milho esteja, na média trimestral, 16% aquém do registrado em idêntico período de 2016, em relação a passados três anos registra evolução de mais de 32%, quase o dobro da inflação acumulada no período.

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