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Frango, ovo e inflação em 12 meses pelo IPCA

Já a influência do ovo foi relativamente pequena



De acordo com o que divulgou o IBGE na última terça-feira, nos últimos 12 meses o frango abatido (inteiro e em pedaços) não influenciou negativamente a inflação de 6,52% enfrentada pelo consumidor brasileiro, pois seus preços evoluíram abaixo desse índice – 5,38% para o frango inteiro; 4,24% para os cortes. Já a influência do ovo foi relativamente pequena, pois seu preço sofreu variação de 7,34%, menos de um ponto percentual acima da inflação.

Esses resultados, no entanto, referem-se à média nacional, pois, conforme a capital pesquisada (11 ao todo), os resultados são bem diferentes do valor médio. No caso do frango inteiro, por exemplo, em cinco capitais o preço apresentou variação acima da média, enquanto duas delas (Porto Alegre e Curitiba) acumularam variação negativa (-3,48% e -3,33%, respectivamente).

O mesmo se aplica ao frango em pedaços: duas cidades, Belo Horizonte e Distrito Federal, acumularam variação negativa, sendo que a mais significativa delas foi registrada na capital federal: redução de, praticamente, 11%.

Idem, idem no tocante ao ovo, com diferença apenas no índice de redução observado: queda de 0,1% no Recife; e de 0,8% em Salvador. Porém, além dessas duas capitais, outras cinco registraram evolução abaixo da inflação: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza e Curitiba.

Na verdade o preço médio nacional do ovo só teve evolução acima da inflação devido às altas taxas observadas em Porto Alegre (+22,69%), Belém (+14,49%) e Goiânia (+13,56%). Mas mesmo esses resultados podem ser decorrência, somente, da correção de preços anteriormente defasados. 

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