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Frango (vivo e abatido): desempenho nas três primeiras semanas de 2022

Uma série infinita de adjetivos de caráter negativo aplica-se ao mercado do frango neste início de 2022


Foto: Pixabay

Difícil, exasperante, desesperadora. Infelizmente, uma série infinita de adjetivos de caráter negativo aplica-se ao mercado do frango neste início de 2022. Não que ocorra comportamento diferente do enfrentado em anos anteriores. Pois, como sempre, passadas as Festas, com parte da população em férias (no Brasil ou no exterior) e todos tendo pela frente as obrigações financeiras típicas de cada novo exercício (IPVA, IPTU, matrícula e material escolar, entre outras) os preços refluem em relação ao final do ano anterior.

Desta vez, porém, a situação é muito mais grave. Pois, com uma inflação anual que, pelos dados oficiais, superou os 10% e enfrentando um aumento de custo que, na média anual de 2021, andou por volta dos 40%, o frango abatido registra até aqui (primeiros 22 dias de 2022) o mesmo valor nominal alcançado um ano atrás, em janeiro de 2021. O pior é que encerrou a terceira semana do mês (sexta-feira, 21) cotado por valor quase 1% menor que o do mesmo dia do ano passado.

Menos mal mas nada melhor é a situação do frango vivo. Pois embora seu preço médio permaneça, por ora, quase 15% acima do registrado em janeiro de 2021, os negócios efetivados pelo setor têm sido mínimos. E quando concretizados, submetem-se a descontos que tornam a cotação vigente apenas aparente.

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