Frango e ovo têm virada de ano complicada
Se não é rotineira, essa é uma situação freqüente para os dois produtos que sofrem, a um só tempo, os efeitos da menor demanda pós-Festas e da intensificação das férias da população
Os últimos 15 dias (isto é, o período que vem desde as vésperas do Natal) têm sido dos mais complicados tanto para o frango (vivo e abatido) como para o ovo.
Se não é rotineira, essa é uma situação freqüente para os dois produtos que sofrem, a um só tempo, os efeitos da menor demanda pós-Festas e da intensificação das férias da população.
Mas a época está sendo especialmente nefasta para o frango. O abatido, por exemplo - que não conseguiu alcançar a marca dos R$3,00/kg registrada no Natal de 2010 no grande atacado da cidade de São Paulo – vale no momento 6% menos que há um mês. E a ave viva – que na primeira quinzena de dezembro mal conseguiu superar a cotação, então recorde, de R$2,15/kg registrada quatro meses antes, em agosto – alcançou ontem no interior paulista não mais que R$1,80/kg, valor registrado também no mercado mineiro (há três semanas, R$2,40/kg).
Uma vez que o ovo, embora em menor escala, enfrenta os mesmos problemas, seria lógico concluir que tudo é resultado de um mercado ainda paralisado (afinal, estamos apenas no 4º dia útil do novo ano e esta é uma semana típica de poucos negócios). Mas a dimensão do rombo do frango (em pouco mais de 15 dias, perda de 18% em São Paulo e de 25% em Minas Gerais) sinaliza outro agravante: excesso de produção. O que, se for verdadeiro, vai levar algum tempo para ser equacionado.
Nas Notícias de amanhã, do AviSite, estaremos detalhando o comportamento do frango e do ovo de dezembro de 2011 para cá.
Se não é rotineira, essa é uma situação freqüente para os dois produtos que sofrem, a um só tempo, os efeitos da menor demanda pós-Festas e da intensificação das férias da população.
Mas a época está sendo especialmente nefasta para o frango. O abatido, por exemplo - que não conseguiu alcançar a marca dos R$3,00/kg registrada no Natal de 2010 no grande atacado da cidade de São Paulo – vale no momento 6% menos que há um mês. E a ave viva – que na primeira quinzena de dezembro mal conseguiu superar a cotação, então recorde, de R$2,15/kg registrada quatro meses antes, em agosto – alcançou ontem no interior paulista não mais que R$1,80/kg, valor registrado também no mercado mineiro (há três semanas, R$2,40/kg).
Uma vez que o ovo, embora em menor escala, enfrenta os mesmos problemas, seria lógico concluir que tudo é resultado de um mercado ainda paralisado (afinal, estamos apenas no 4º dia útil do novo ano e esta é uma semana típica de poucos negócios). Mas a dimensão do rombo do frango (em pouco mais de 15 dias, perda de 18% em São Paulo e de 25% em Minas Gerais) sinaliza outro agravante: excesso de produção. O que, se for verdadeiro, vai levar algum tempo para ser equacionado.
Nas Notícias de amanhã, do AviSite, estaremos detalhando o comportamento do frango e do ovo de dezembro de 2011 para cá.
