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Frango inteiro continua “puxando para cima” receita das exportações

Já os cortes recuaram quase 10% nos embarques


O volume de carne de frango exportado no primeiro quadrimestre de 2013 ficou negativo em relação a idêntico período de 2012 por conta, principalmente, dos cortes, cujos embarques recuaram quase 10%. Como o item representou 52% do que foi exportado no período, o volume total recuou 4,94%.


A redução no volume, entretanto, acabou totalmente neutralizada por uma valorização quase generalizada no preço médio dos itens exportados (só a carne salgada teve recuo de preço). E quem continuou liderando essa valorização foi o frango inteiro, cujo preço médio no quadrimestre alcançou valor quase 20% superior ao de um ano antes. Os cortes vieram na sequência, com incremento de 9,85%.

Com esse desempenho, o frango inteiro, isoladamente, “puxou para cima” a receita cambial do período, que aumentou 6,06% no quadrimestre. Ao mesmo tempo, a participação do item na receita global apresentou significativo incremento, subindo de 31,4% para mais de 36%. Já a participação dos cortes recuou de 55% para 51,5% do total. 


Industrializados e carne salgada tiveram a participação reduzida de 13,5% para 12%. 

A maior valorização do frango inteiro em relação aos demais itens é, aparentemente, fenômeno raro. Mas, sem dúvida, explicável pela situação atual da economia mundial. Nela, ganha mais espaço quem tiver menos valor agregado.
 

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