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Frango vivo e milho retornam à mesma paridade do início de 2016

O preço do milho voltou a ficar abaixo dos R$40,00/saca


Poucos se deram conta do fato. Mas, nesta semana, o preço do milho voltou a ficar abaixo dos R$40,00/saca, resultado que não ocorria desde os primeiros dias de 2016, quando o grão, já em forte processo de valorização iniciado no final de 2015, passou a registrar expressivas altas, só revertidas a partir de junho. 

Não só isso: no momento, milho e frango vivo registram, praticamente, a mesma paridade observada no início do ano, já que ambos se encontram com, aproximadamente, os mesmos preços de abertura de 2016.

Detalhando, na primeira semana deste ano o milho foi comercializado por R$38,00-39,00/saca, enquanto o frango vivo, passadas as Festas, mal se sustentava nos R$3,00/kg. Pois nos últimos dias o milho esteve na mesma faixa de preço, enquanto o frango vivo – com o preço inalterado há 85 dias – opera na faixa dos R$3,10/kg, mas realiza muitos negócios a preços inferiores, em alguns casos menores que os do princípio de 2016.

Porém, a paridade ora obtida não significa que o frango já saiu da profunda crise em que foi atirado com a explosão de preços do grão e que acabou agravada por severa retração do consumo. Vai ser preciso muito tempo até que haja recuperação completa.

Porque as perdas acumuladas no decorrer do exercício foram muito elevadas. De um lado, porque o preço pago pelo milho nestes mais de 11 meses foi, em média, cerca de 21% superior ao registrado no início. Do outro lado, porque o preço médio obtido pelo produtor na venda do frango correspondeu, na média, a 96% do valor inicial do ano.

Ou seja: se tanto no início do ano como agora 12-13 kg de frango vivo foram o suficiente para adquirir uma saca de milho, na média de 2016 foi preciso dispor de um volume de aves vivas quase 31% superior.

Vale observar, ainda, que no momento a saca de milho alcança preço 12% superior ao registrado nesta mesma época, em novembro de 2015. Já o frango vivo tem, sob esse aspecto, valorização negativa, pois alcança, no máximo, o mesmo valor nominal de um ano atrás.

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