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Frangos puxam crescimento no MT

No 1º trimestre deste ano foram abatidas 59,849 milhões de aves no Estado


No 1º trimestre deste ano foram abatidas 59,849 milhões de aves no Estado

Influenciado pelo crescimento no consumo no mercado doméstico e internacional, as indústrias aumentaram o abate de frangos no 1º trimestre deste ano. Em Mato Grosso a alta foi de 21,4% no período, sendo abatidas 59,849 milhões de aves, ante 49,304 milhões nos 3 primeiros meses de 2011. Estado registrou o 3º maior crescimento no volume de abates de frango até março deste ano, superado pelo Piauí (62,5%) e Bahia (24,5%). Números foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Produção nacional foi liderada pelos estados do Sul, com o Paraná abatendo 371,360 milhões/cabeças, seguido por Santa Catarina (227,355 milhões/cabeças) e Rio Grande do Sul (203,630 milhões/cabeças).


Em todo país foram abatidas 1,363 bilhão de frangos, 4,3% a mais que em 2011, quando chegou a 1,307 milhão. Produção de ovos acompanhou o crescimento, evoluindo 27% em Mato Grosso e totalizando 40,372 milhões de dúzias nos 3 primeiros deste ano, contra 31,782 milhões de dúzias no mesmo período do ano passado. Incremento foi o 2º maior do país, atrás somente do estado do Rio de Janeiro (30,3%), com 1,525 bilhão de dúzias de ovos produzidas até março deste ano, ante 1,168 bilhão no 1º trimestre de 2011. Em todo país a produção aumentou 8,2% e totalizou 671,176 milhões de dúzias até março deste ano, contra 620,103 milhões no mesmo período do ano passado.

Suínos - Volume de abate de suínos também evoluiu nos 3 primeiros meses deste ano. Em Mato Grosso o incremento foi de 8,5% em comparação com igual período de 2011. Foram abatidos 515,227 mil animais até março deste ano, contra 474,732 mil em 2011. De acordo com o IBGE, o peso dos animais abatidos também aumentou. No acumulado, o peso das carcaças foi 10,9% maior no Estado, totalizando 53,065 mil toneladas em 2012, ante 47,862 mil em 2011. No país, foram abatidos 6,9% a mais de suínos que no ano passado, fechando o trimestre com 8,743 milhões de cabeças destinadas ao abate.

Para o diretor da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, a alta nos abates pode ter sido puxada por animais trazidos de outros estados, além de um aumento no descarte de matrizes. Ele reforça que a crise enfrentada pelo setor tem afetados suinocultores e indústria, especialmente  aquelas de pequeno porte. “Há um ano e meio estamos buscando ajuda do governo porque não víamos uma situação como essa há 30 anos”.


Acrescenta que muitos produtores estão deixando a atividade no Estado. Proprietário do frigorífico Forteza, em Sinop, César Caneppele diz que a crise aumentou a oferta de animais. “Tem produtor vendendo todos os animais e por isso acho que a médio prazo vai faltar suíno no Estado”. Assim, ratifica, a tendência é que muitos frigoríficos pequenos que realizam o abate de suínos deixem o mercado.

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