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Frigoríficos goianos buscam novos mercados

Os frigoríficos goianos querem ampliar e conquistar novos mercados no exterior para a carne bovina, já que a quantidade de mercados atendidos ainda é pequena


Os frigoríficos goianos querem ampliar e conquistar novos mercados no exterior para a carne bovina, já que a quantidade de mercados atendidos ainda é pequena, concentrados basicamente nos países europeus e da América do Sul. O Sindicato das Indústria de Carne e Derivados do Estado (Sindicarne) está finalizando um diversificado material publicitário para ser distribuído aos governos de outros países e nas embaixadas brasileiras.

O objetivo da campanha é mostrar que a carne produzida em Goiás é da melhor qualidade e está sob rígido controle sanitário. Além disso, o material destaca que o boi é criado em regime a pasto, ou seja, se alimenta de capim, os animais são vacinados regularmente, não há trabalho escravo no campo e os pecuaristas têm preocupação com a preservação do meio ambiente e com o bem-estar dos animais.

Segundo o presidente do Sindicarne, José Magno Pato, as exportações goianas de carnes vem crescendo, em média, 20% ao ano. De janeiro a setembro, as vendas alcançaram US$ 716,47 milhões, representando 32% da pauta das exportações do Estado. Ele acredita que os negócios continuarão aumentando em 2008, mesmo com as constantes difamações contra a carne brasileira, lideradas, sobretudo, por parlamentares irlandeses e ingleses.

O ex-ministro da Agricultura Marcus Vinícius Pratini de Moraes, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), também está preocupado com essa situação. Ele lembra que o Brasil nunca vendeu tanta carne no exterior como agora, embora para poucos países.

O maior comprador dos produtos goianos é a União Européia, mas há grandes oportunidades no mercado africano, em países como África do Sul e Angola.

Esforço:

José Magno Pato conta que há grande esforço do Ministério da Agricultura e dos frigoríficos na conquista de mais mercados para a carne brasileira. “Estamos de olho nos mercados dos Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul, que são grandes consumidores, mas que ainda fazem restrições ao produto nacional, ao não reconhecer o Brasil como País livre da febre aftosa”, lamenta o presidente do Sindicarne.

Atualmente, apenas oito frigoríficos goianos estão habilitados a fazer exportações de carne para a Europa. No entanto, outras indústrias também estão investindo em máquinas e equipamentos para modernizar suas instalações e adequá-las às normas internacionais de produção de carnes, visando ter a autorização para exportar.

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