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Frio agrava crise na Fronteira

Pelo menos 30% dos 4,1 hectares cultivados ficaram queimados pela geada


Em Santana do Livramento, na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul, a combinação de frio e geada foi suficiente para afetar do cultivo de hortigranjeiros à produção pecuária em geral. A situação agrava o problema da estiagem, observado desde o verão. Numa propriedade localizada no bairro Registro, na periferia da cidade, que explora a plantação de folhosas como alface, couve, mostarda e rúcula, os prejuízos foram de quase R$ 10 mil. "Pelo menos 30% dos 4,1 hectares cultivados ficaram queimados pela geada", diz o engenheiro agrônomo Roberto Braz, da Secretaria Municipal da Agricultura. Ele explica que a permanência de baixas temperaturas por longos períodos do dia também afetaram a produção apícola. Na criação de gado leiteiro, houve redução de 30% a 40% na captação. Alguns pecuaristas adquiriram feno e ração para alimentar o gado devido à baixa qualidade das pastagens nativas, castigadas pela geada por vários dias consecutivos.

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