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Frio contínuo dizima verduras desprotegidas no PR

Nas regiões de Curitiba e Apu­carana pelo menos 20% da produção foi perdida


Sem estrutura para cobrir todos os canteiros, os produtores de verduras assistem à destruição da produção pela sequência de geadas. A intensa chuva de domingo seguida de madrugadas com temperaturas próximas de 0º C foram fatais para as hortaliças nos Campos Gerais. Em propriedades como a de Joana Túlio, em Ponta Grossa, houve perda de 100% nos canteiros de alface, ervilha e fileiras de milho verde.


“Quando o tempo está seco e vem a geada, as perdas são mínimas, mas, como aconteceu agora, que a geada veio depois da chuva, não há o que fazer. Pretendíamos colher 50 mil espigas de milho verde e tudo foi perdido. Da plantação de ervilha também não dá pra aproveitar nada. Isso sem falar nas perdas com alface, acelga e brócolis”, relata, quantificando o prejuízo em mais de R$ 15 mil em sua pro­­priedade, que tem 2,5 hectares.

Ela não conta com cobertura e mesmo que contasse, teria dificuldade para cobrir os canteiros du­­rante a chuva. “É sempre uma lo­­teria. Ano passado não houve gea­­das como em anos anteriores e tivemos bons resultados.”

As perdas se alastraram nas duas principais regiões produtoras de folhosas do estado. “Na região de Curitiba, que é responsável por 26% das hortaliças, e na de Apu­carana, que concentra 30%, a estimativa inicial é de que ao menos 20% da produção foi perdida”, afirma o economista Marcelo Garrido, da Secretaria de Estado da Agricultura.

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