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Frutas da estação até 20% mais baratas

Boa safra explica queda dos preços, que podem ficar ainda menores em janeiro


Boa safra explica queda dos preços, que podem ficar ainda menores em janeiro
 
Além de saudáveis, as frutas típicas do verão estão com preços atrativos no mercado. Por causa de uma boa safra, algumas, como o mamão, estão custando até 20% menos que no mesmo período do ano passado. A queda só não é maior por causa da demanda pelo produto para as festas de fim ano. A expectativa é que, na semana que vem, os preços fiquem ainda menores. A exceção é o abacaxi, que teve a produção prejudicada pela falta de chuva no período de cultivo.

De acordo com a Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), além do mamão, a nectarina e o pêssego tiveram queda de 23,1% e 17,6%, respectivamente. Uvas do tipo Itália e rubi estão 8% e 5,9% mais baratas. “Esses produtos chegaram forte, vieram de uma safra muito boa e isso as fez vir com um preço mais baixo”, afirmou o gerente-geral do Ceasa em Uberlândia, Expedito Antônio da Silva. Os valores devem cair mais na semana que vem. “Acreditamos que em janeiro, que será o auge da colheita, os preços dos produtos devam cair mais”, afirmou. Além da produção, a demanda pelo produto deve ter queda com o fim das festas de fim de ano.

Enquanto a procura ainda está alta, o gerente-administrativo do Ceasa, Rogério Viana, disse que o consumidor pode optar também pela manga, que, segundo ele, manteve seus preços em média 20% mais baixo em relação ao mesmo período do ano passado. “Tem a cereja também, que está 30% mais em conta, mesmo sendo importada”, disse.

O comerciário Valdivino Silva de Souza afirmou que algumas frutas estão mais em conta em comparação ao ano passado. “O pêssego abaixou bastante”, disse.

Abacaxi fica 39,6% mais caro

A falta de chuvas nos meses de maio a setembro prejudicou o cultivo de abacaxi no Triângulo Mineiro e, consequentemente, foi um dos principais responsáveis pela elevação de 39,6% do preço da fruta no Estado, segundo o estudo comparativo feito pela Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas). No entanto, o gerente-geral do Ceasa em Uberlândia, Expedito Antônio da Silva, afirmou que, diferentemente de outras localidades, o mercado uberlandense não sentiu tanto a elevação do preço, pois não teve de comprar mercadorias de produtores de outros estados, como o Rio de Janeiro. “Em Uberlândia estamos próximos da zona produtora do Estado. Fomos abastecidos enquanto outras regiões não”, disse.

A dona de casa Maria Castelli Souza afirmou não se esquecer da fruta, mas que prefere aproveitar ofertas ou comprar diretamente de vendedores autônomos para evitar preços abusivos. “Tenho diabetes, então tenho de comer muita fruta. Como mais do que arroz e feijão”, disse.

Frutas ficaram em média 7% mais baratas

Variação (comparação com dezembro/2009)

Manga e mamão
- 20%

Nectarina
- 23,1%

Pêssego
- 17,6%

Uva Itália
- 8%

Uva Rubi
- 5,9%

Uva Niágara
- 2,5%

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