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Fruticultor reduz uso de agrotóxicos para exportar


Os produtores de frutas do Vale do Submédio São Francisco estão investindo na redução do uso de agrotóxicos para atender às exigências dos importadores da União Européia (UE). Na semana passada, o consultor holandês André de Kok, do Inspectorate for Health Protection, de Amsterdã, fez palestra sobre o tema para cerca de 20 empresários do Vale, no Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep).

Apesar de o Brasil não figurar na lista dos países com maior índice de resíduo de agrotóxicos nas frutas, algumas regiões produtoras ainda precisam se adequar ao limite estipulado pela UE. Segundo o consultor holandês, o índice de resíduo de agrotóxico permitido é de 0,05 mg/kg.

Dentre as frutas analisadas pelo Instituto, a uva e a manga são as que mais ultrapassam a média. No caso da manga o índice é de 1,30 mg/kg, contra 2,0 mg/kg na uva. O melão (0,70 mg/kg) e o mamão (0,46 mg/kg) apresentam o menor volume de resíduo. "Mesmo com esses índices, o Brasil ainda está bem atrás de países como Itália, Espanha, Grécia, Turquia e Tailândia", compara.

De Kok diz que o objetivo do Instituto é orientar os exportadores de frutas sobre o limite de resíduo permitido e os tipos de agrotóxicos que são aceitos pela União Européia. "Ao longo dos últimos dois anos os produtores brasileiros estão demonstrando maior preocupação com o assunto", observa o consultor, lembrando que a Holanda é o maior entreposto comercial da Europa, funcionando como porta de entrada para cerca de 90% das frutas que desembarcam no Velho Continente.

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