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Frutificação pede ainda mais chuvas

As lavouras de soja e milho do Paraná chegaram à fase crucial de desenvolvimento


As lavouras de soja e milho do Paraná chegaram à fase crucial de desenvolvimento, em que as plantas mais necessitam de água para o enchimento de grãos e formação de espigas, com boa aparência, mas com atraso no desenvolvimento em relação a essa mesma época do ano passado. A explicação está no período de semeadura do ciclo atual, que foi concentrado em novembro em mais da metade da área do estado. A previsão do Instituto Simepar é de pancadas de chuva em todo o Paraná até segunda-feira.

De acordo com o último relatório das condições da safra, divulgado pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) na última segunda-feira, 94% das áreas plantadas com milho apresentam bom estado e 6%, regular. Na soja, os índices são de 95% e 5%, respectivamente.

Com o atraso no ciclo, apenas 7% das lavouras de milho e 1% das de soja atingiram a maturação. Para a oleaginosa, o índice era de 6% nesta mesma época do ano passado. Metade das plantações das duas culturas está em frutificação.

Depois de um período de seca, a Região Oeste do Paraná voltou receber chuvas generosas desde a semana passada. O produtor Fernando Seidel, de Toledo, conta que os pluviômetros registraram 60 milímetros em um só dia. “Estávamos sem água há 25 dias e agora estamos mais aliviados”, relata. Seidel disse ter feito somente uma aplicação preventiva de fungicida e até o momento não tem problemas graves com a ferrugem asiática.

O mapa de dispersão da doença, elaborado pelo Consórcio Antiferrugem, mostra que o estado já registrou nesta safra 79 casos e o país, 156.

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