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Fundação Getúlio Vargas lança Centro de Agronegócio

O centro integra a Escola de Economia de São Paulo da FGV


A Fundação Getulio Vargas (FGV) lançou o GV Agro, um centro de excelência voltado ao desenvolvimento do agronegócio brasileiro. O centro integra a Escola de Economia de São Paulo da FGV, estrutura de pesquisa concentrada no entendimento da realidade brasileira e que se caracteriza pela análise dos atores do segmento produtivo e apresentação de propostas transformadoras de políticas públicas e privadas. Neste sentido, o GV Agro vai debruçar-se sobre um dos setores mais relevantes da economia brasileira, seja na geração de emprego e renda, seja na geração de divisas externas.

O centro será constituído por quatro grandes áreas de atuação - GV Agro Pesquisa, GV Agro Comunicações, GV Agro Projetos de Consultoria e GV Agro Cursos e Seminários - que permitirão, simultaneamente, atender a demandas específicas e criar equipes de trabalho complementares, possibilitando maximizar o conhecimento acumulado. O GV Agro deve responder à demanda do setor produtivo, auxiliando a Escola de Economia de São Paulo no desenvolvimento de cursos de educação continuada voltados à qualificação dos recursos humanos, incluindo seminários temáticos, voltados à discussão dos assuntos de maior expressão conjuntural e, sobretudo, de longo prazo.

Segundo o coordenador do GV Agro, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o agronegócio brasileiro passou por um conjunto inédito de dificuldades a partir de 2004, sofrendo uma perda de renda sem precedentes nos últimos 40 anos. “Mas é preciso perscrutar o futuro, analisar as grandes tendências mundiais do consumo de produtos agrícolas e cuidar de estabelecer as mudanças internas. As políticas públicas e a organização privada devem ser capazes de garantir o crescimento deste importante setor”. O agronegócio é, individualmente, o segmento mais relevante da economia brasileira. Responsável por mais de 30% do PIB e, aproximadamente, 80% do saldo comercial, avança a cada ano conquistando mercados em todas as regiões do planeta.

A necessidade de desenvolvimento tecnológico adaptado ao meio-ambiente tropical exigiu enormes esforços de pesquisa e desenvolvimento de capital humano que, após décadas de ascensão, construíram o moderno agronegócio brasileiro. É essencial destacar que o setor desenvolve-se no país praticamente sem contar com subsídios do poder público, ao contrário do que ocorre nas maiores agriculturas do mundo (EUA e Europa).

A forte marca privada da economia agrícola brasileira torna fundamental a promoção de estudos econômicos sobre estratégias empresariais e instrumentos de política agrícola em economias abertas, que permitam avançar o conhecimento de mecanismos de mitigação de riscos, elaboração de contratos, economia de energia, formação de recursos humanos, entre outros.

Ao reconhecer a dimensão estratégica do setor para o país, a FGV buscará a excelência no entendimento das principais questões a ele relacionados, produzindo, como conseqüência, conhecimento relevante à sociedade e apoio às ações dos atores públicos, privados e do terceiro setor. Por sua estrutura e propósito, o novo centro posiciona-se como um ‘think tank’ voltado ao agronegócio brasileiro e deverá participar da discussão da agenda de políticas públicas e privadas pertinentes ao segmento.

O GV Agro integra-se também ao projeto educacional da FGV, devendo gerar material de apoio ao ensino em Economia, Administração e Direito, particularmente nos assuntos relativos ao agronegócio. Em concordância com os princípios da FGV, esse material deve ser de domínio público, permitindo que os ganhos derivados de sua utilização disseminem-se pela sociedade. O objetivo é colaborar para a formação de recursos humanos mais adequados às necessidades correntes e futuras do agronegócio brasileiro.

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