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Furacão Laura causa prejuízos aos canaviais da Louisiana; preços do açúcar voltam a subir

Os preços do açúcar no mercado futuro de Nova York e Londres, fecharam na quinta-feira (27)


Foto: Pixabay

Sensível a fatos novos, os preços do açúcar no mercado futuro de Nova York e Londres, fecharam na quinta-feira (27) em alta sob efeito de perspectivas de danos em canaviais do estado da Louisiana, nos Estados Unidos, atingido pelo furacão Laura. Os impactos reais ainda estão sendo estimados, mas os prejuízos podem ser enormes já que a colheita por lá se inicia agora em setembro.

Segundo matéria veiculada pela Agência Reuters, "houve relatos de canaviais danificados pelo furacão Laura na Louisiana, com áreas de cultivo "acamando" devido à força dos ventos, o que pode significar um problema para a colheita com início previsto para meados de setembro. O Departamento de Agricultura da Louisiana e o AgCenter, da Universidade Estadual da Louisiana, avaliavam os impactos em partes dos 500 mil acres de cultivo de cana-de-açúcar no Estado. ?´O furacão deve ter afetado parte da cana?´, disse um operador que possui base em Nova York".

O contrato futuro com vencimento em outubro/20 de Nova York fechou ontem em 12.77 centavos de dólar por libra-peso, alta de 19 pontos no comparativo com a véspera. Já o lote para março/21 fechou valorizado em 18 pontos, negociado em 13.39 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 3 e 16 pontos.

Em Londres o açúcar branco subiu 2,50 dólares no vencimento outubro/20, negociado em US$ 362,00 a tonelada. Já o lote para dezembro/20 foi vendido em US$ 3367,50 a tonelada, 3 dólares a mais do que o dia anterior. As demais telas subiram entre 2,30 e 3,50 dólares cada.

Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal teve sua oitava alta seguida pelo indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem a saca de 50 quilos foi negociada em R$ 84,33, valorização de 0,23% no comparativo com a véspera.

Etanol diário

O etanol hidratado rompeu ontem a barreira dos R$ 1.900 o m³ no indicador Esalq/BM&F Bovespa, Posto Paulínia. O metro cúbico do biocombustível foi vendido ontem em R$ 1.902,50, valorização de 0,42% no comparativo com os preços de quarta-feira.
 

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