Futuros do açúcar fecham em baixa após caírem à menor cotação em 2 meses

A terça-feira (10) foi de baixa para os contratos do açúcar nos mercados internacionais. Em Nova York, a commodity atingiu o menor patamar em quase dois meses, em "meio a preocupações com a demanda e a perspectiva de um aumento de produção na Ásia na temporada 2022/23", destacaram analistas ouvidos pela Reuters.

Ontem a StoneX divulgou sua perspectiva para o mercado de açúcar global onde previu um superávit de 4,1 milhões de toneladas na temporada a partir de outubro, o que também mexeu com o mercado.

Na ICE Futures de Nova York o contrato julho/22 fechou cotado a 18,54 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 12 pontos, ou 0,6% no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela outubro/22 caiu 14 pontos, contratada a 18,66 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 4 e 13 pontos.

Ainda segundo a Reuters, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) disse ontem que a produção de açúcar do país atingiu 934 mil toneladas na segunda quinzena de abril, uma queda de 38,7% em relação ao ano anterior, mas o volume ficou acima da previsão do mercado.

Açúcar branco

Em Londres, na ICE Future Europe, o açúcar branco para agosto desvalorizou US$ 3,10, ou 0,6%, contratado a US$ 518,30 a tonelada. Já a tela outubro/22 foi comercializada a US$ 508,00 a tonelada, desvalorização de 3,30 dólares no comparativo com a véspera. Os demais lotes recuaram entre 1,50 e 2 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno o Indicador Cepea/Esalq, da USP, caiu pelo segundo dia consecutivo, com a saca de 50 quilos negociada a R$ 132,83 contra R$ 133,32 de segunda-feira, desvalorização de 0,37% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Já o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado registrou sua quarta alta seguida nesta terça. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.462,50 o m³ contra R$ 3.458,00 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,13%.